Diferença entre precipitação pluvial e evapotranspiração potencial em época de colheita de uva

Autores/as

  • Ludmila Bardin-Camparotto Instituto Agronômico de Campinas
  • Gabriel Constantino Blain Instituto Agronômico de Campinas
  • Mário José Pedro Júnior Instituto Agronômico de Campinas
  • José Luiz Hernandes Instituto Agronômico de Campinas

Palabras clave:

Probabilidade, Distribuição Lognormal, Tendência climática.

Resumen

A fm de favorecer o acúmulo de açúcares nas bagas de uva, os viticultores da região de Jundiaí, Estado de São Paulo, têm realizado a denominada poda extemporânea na qual, a época de colheita ocorre dentro da estação seca regional. Nesse contexto e sob a hipótese de que as séries decendiais da diferença entre a precipitação pluvial e a evapotranspiração potencial (P-ETP) dessa localidade são formadas por dados independentes e identicamente distribuídos (iid), o objetivo do trabalho foi avaliar o ajuste de diferentes distribuições estatísticas a esse parâmetro agrometeorológico. De forma geral, os testes Run e Mann-Kendall e a análise de ondaleta indicam que as séries de P-ETP podem ser consideradas livres de correlação serial, tendências e periodicidades. Esses resultados permitiram a adoção do pressuposto iid. O teste de aderência de Kolmogorov-Smirnov/Lilliefors (KS-L) foi aplicado considerando-se as seguintes distribuições: Wakeby, Kappa, generalizada dos valores extremos, Pearson tipo III, Lognormal (com 3 parâmetros) e Logística Generalizada. Com base no KS-L e em resultados obtidos a partir de gráfcos quantil-quantil, índice modifcado de concordância e erro médio absoluto, conclui-se que a distribuição Lognormal pode ser utilizada para estimar a probabilidade de ocorrência associada aos valores decendiais do parâmetro P-ETP.

Biografía del autor/a

Ludmila Bardin-Camparotto, Instituto Agronômico de Campinas

Eng. Ambiental, Pós-Doutoranda, Centro de Ecofisiologia e Biofísica, IAC/APTA/SAA, Campinas-SP, Fone: (19) 3202-1689, ludmila_bardin@yahoo.com.br.

Ludmila Bardin Camparotto possui graduação em Engenharia Ambiental pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2005), mestrado (2009) e doutorado (2012) em Agricultura Tropical e Subtropical pelo Instituto Agronômico de Campinas. Atualmente é Pós-Doutoranda no Instituto Agronômico, no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Ecofisiologia e Biofísica. Atua na área de agrometeorologia com ênfase em zoneamento agrícola, geoprocessamento, videira, café, mudança climática, biometeorologia e meio ambiente.

Gabriel Constantino Blain, Instituto Agronômico de Campinas

Eng. Agrícola, Pesquisador, Centro de Ecofisiologia e Biofísica, IAC/APTA/SAA, Campinas-SP, Fone: (19) 3202-1689, gabriel@iac.sp.gov.br.

 

Possui graduação em Engenharia Agrícola pela Universidade Estadual de Campinas (2002), mestrado em Agricultura Tropical e Subtropical pelo Instituto Agronômico de Campinas (2005) e doutorado em ciências pela Universidade de São Paulo (2010) com área de concentração em física do ambiente agrícola. Atualmente é pesquisador científico do Instituto Agronômico de Campinas. Tem experiência na área de estatística climatológica aplicada a agrometeorologia, atuando principalmente nos seguintes temas: seca, variabilidade climática, detecção de tendências e variações climáticas em séries temporais agrometeorológicas e incorporação de tendências climáticas nas estimativas das probabilidades de ocorrência de eventos extremos de temperatura do ar e precipitação pluvial. Atualmente é participante do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC) na qualidade de autor colaborador do grupo de trabalho 1 (GT-1) ? Base científica das mudanças climáticas e editor-chefe da revista Bragantia. É professor credenciado no curso de pós-graduação do Instituto Agronômico, responsável pela disciplina Bioclimatologia Vegetal. Atuou como diretor do Centro de P&D de Ecofisiologia e Biofísica do Instituto Agronômico entre 10/08/2012 e 11/08/2013. Em 12/08/2013 assumiu o cargo de assessor técnico e diretor geral substituto do Instituto Agronômico.

Mário José Pedro Júnior, Instituto Agronômico de Campinas

Eng. Agrônomo, Pesquisador, Centro de Ecofisiologia e Biofísica, IAC/APTA/SAA, Campinas-SP, Fone: (19) 3202-1689, Bolsista do CNPq, mpedro@iac.sp.gov.br

 

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade de São Paulo (1972), mestrado em Solos e Nutrição de Plantas pela Universidade de São Paulo (1977) e doutorado em Agrometeorology - University Of Guelph (1980). Atualmente é pesquisador científico do Instituto Agronômico de Campinas, revisor de cinco revistas especializadas. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Agrometeorologia, atuando na área de fruticultura, principalmente videira, nos seguintes temas: cultivo protegido, sistema de condução, microclima e zoneamento climático.

José Luiz Hernandes, Instituto Agronômico de Campinas

Biólogo, Pesquisador, Centro de Fruticultura, IAC/APTA/SAA, Jundiaí-SP, jlhernandes@iac.sp.gov.br.

 

É Técnico em Agropecuária, formado pela ETAESG Benedicto Storani de Jundiaí (1987), graduado em Ciências com Habilitação Plena em Biologia pela Faculdade de Ciências e Letras Padre Anchieta (1998) e mestrado em Agricultura Tropical e Subtropical pelo Instituto Agronômico de Campinas (2001). Em 2006 realizou o Curso Superior de Especialização em Viticultura e Enologia em Climas Quentes pelo Instituto de Formação Agrária e Pesqueira (CONSELHO DE INOVAÇÃO, CIÊNCIA E EMPRESA) da Junta de Andaluzia, no Centro de Pesquisa e Formação Agrária RANCHO DE LA MERCED em Jerez de la Fronteira, Espanha. Atualmente é Pesquisador Científico do Instituto Agronômico de Campinas. Tem experiência na área de Fitotecnia, com ênfase em Vitivinicultura, atuando principalmente nos seguintes temas: microclima, fitossanidade, propagação, sistemas de condução, cultivo protegido, variedades de videira para mesa e indústria e vinificação artesanal.

Publicado

14-08-2018

Número

Sección

Artigos - Cultura, práticas sociais, formação humana e desenvolvimento comunitário