A infância nas canções de Chico Buarque: da fantasia ao abandono

Autores

  • Luciano Dias Cavalcanti Universidade Vale do Rio Verde

Palavras-chave:

Poesia, Canção, Chico Buarque

Resumo

O cancioneiro de Chico Buarque apresenta um número considerável de canções que tratam do universo infantil. Nossos esforços, nesse artigo, serão direcionados para a análise das duas proposições frequentes na obra do compositor, no que diz respeito à presença da infância em sua obra. No primeiro caso, há uma forte marca do universo da fantasia e do sonho, no qual a infância é vista como um locus amoenus, uma espécie de paraíso perdido. Em contraste à esta proposição, nota-se na obra do compositor a presença da infância por meio dos seus infortúnios, a pobreza e o abandono. Correspondendo à primeira perspectiva, serão analisadas as letras das canções “Até pensei”; “João e Maria”; “Maninha”; “Doze anos”; “Massarandupió”. No segundo caso, nossa análise se voltará para as imagens infantis construídas em “Pivete”; “O meu guri”; “Minha história”; “Brejo da cruz” e “Carioca”.

Biografia do Autor

Luciano Dias Cavalcanti, Universidade Vale do Rio Verde

Doutor em teoria e História Literária - IEL-Unicamp

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Publicado

07-01-2019

Como Citar

Cavalcanti, L. D. (2019). A infância nas canções de Chico Buarque: da fantasia ao abandono. Revista Interfaces, 9(4), 25–40. Recuperado de https://revistas3.unicentro.br/index.php/revista_interfaces/article/view/5442

Edição

Seção

Artigos