<b>Extrato de <i>Agaricus blazei</i> e <i>Lentinula edodes</i> no controle pós-colheita de mofo cinzento em uva ‘Itália’</b>
DOI:
https://doi.org/10.5777/paet.v2i2.653Palavras-chave:
Vitis vinifera, uva de mesa, Botrytis cinereaResumo
Na proteção de uva ‘Itália’ pós-colheita contra Botrytis cinerea avaliou-se in vivo o efeito direto e indireto dos extratos aquosos dos cogumelos Agaricus blazei e Lentinula edodes através do tratamento dos cachos antes ou após a inoculação com o patógeno. Para tanto se realizaram dois ensaios: 1) cachos de uva foram inoculados e, após 4 h, aspergidos com diferentes concentrações dos extratos dos basidiocarpos (0,0; 2,5; 5,0; 10,0; 20,0 ou 40,0%); 2) cachos foram, ou não, aspergidos com extrato de A. blazei (5,0%) 24, 48, 72 ou 96 h antes da inoculação do fungo. Para inoculação, em cada cacho foram feridas 10 bagas, fazendo-se um furo por baga de ±2 mm de profundidade, procedendo-se em seguida, a aspersão da suspensão de conídios (±105 conídios mL-1). Após os tratamentos, os cachos foram mantidos a 25±1 ºC/80-90% UR e avaliados diariamente quanto à incidência e severidade da podridão. O efeito in vitro dos extratos de A. blazei e L. edodes no controle do patógeno foi avaliado com o intuito de verificar se tais agentes exercem efeito direto sobre o crescimento micelial e a germinação de conídios de B. cinerea. Os resultados mostraram que os extratos de A. blazei e L. edodes não controlaram a podridão causada por B. cinerea em uva ‘Itália’, quando aplicados antes ou após a inoculação do fungo. Nos ensaios in vitro, ambos os extratos dos basidiocarpos estimularam a germinação dos conídios de B. cinerea nas concentrações testadas; quanto ao crescimento micelial, L. edodes retardou, enquanto A. blazei estimulou.
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