Análise do desenvolvimento de Cercospora beticola frente a um fungicida tebuconazol

Autores

  • Elaine Pittner Doutorando do curso de Pós Graduação em Agronomia - Unicentro, Guarapuava, Pr.
  • Rafael Piva Doutorando do curso de Pós Graduação em Agronomia - Unicentro, Guarapuava, Pr.
  • Jony Cley dos Santos Doutorando do curso de Pós Graduação em Agronomia - Unicentro, Guarapuava, Pr.
  • Leandro Alvarenga dos Santos Docente curso de Agronomia Unicentro, Guarapuava, Pr.
  • Cacilda Marcia Duarte Rios Faria Docente do curso de Agronomia e de Pós Graduação em Agronomia - Unicentro, Guarapuava, Pr.

DOI:

https://doi.org/10.5935/PAeT.V9.N3.06

Palavras-chave:

resistência, fungicida, beterraba, mancha-de-cercopora, Cercospora beticola L.

Resumo

A cercosporiose (Cercospora beticola) está presente praticamente em todos os lugares onde é cultivada a beterraba (Beta vulgaris), podendo provocar perda de rendimento de açúcar de até 40%, trata-se da doença mais destrutiva da cultura da beterraba, tanto açucareira quanto a de mesa.  O objetivo do estudo foi avaliar o crescimento de colônias de Cercopora beticola in vitro frente ao fungicida sistêmico Tebuconazol (200 g i.a.). Na análise realizada nos três diferentes isolados de fungo C. beticola demonstrou que, quando testados em relação ao fungicida sistêmico tebuconazol (200 g i.a.), estes  não demonstraram ser resistentes ao fungicida, pois em todas as repetições onde o fungicida foi testado na concentração dose de campo (1L/500L – 200 g i.a.) mostrou-se eficiente, uma vez que as colônias do fungo C. beticola não se desenvolveram.

 

Referências

AGRIOS, G.N. Plant pathology, 5ed. Amsterdam: Boston: ELSEVIER, 2005. 922p.

AGROFIT. Disponível em: <http://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons> Acesso em 13 de maio de 2014.

BRUNELLI, Katia Regiane. ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ. Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia. Cercosposa zeae-maydis: esporulação, diversidade morfo-genética e reação de linhagens de milho. Piracicaba, 2004. 105 f. Tese (Doutorado) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia.

DAUB, M.E.; EHRENSHAFT, M. The photoactivated Cercospora toxin cercosporin: contributions to plant disease and fundamental biology. Annual Review Phytopathology, v.38, p.461–490, 2000.

ESPADINHA M. Chaves para controlar a cercosporiose na beterraba de sementeira outonal.Disponívelem:<http://www.daisa.pt/pdfs/info_tecnica/Chaves_para_controlar_a_Cercosporiose.pdf>. Acesso em: 25/05/2014.

FILGUEIRA, F. A. R. Chenopodiaceae: beterraba e hortaliças herbáceas. In: FILGUEIRA, F. A. R. Novo Manual de Olericultura: agroecologia moderna e comercialização de hortaliças. Viçosa: UFV, 2000. p. 362-366.

FILGUEIRA, F.A.R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. 2.ed. rev. e ampl. Viçosa: Ed. UFV, 2003. 412p.

GOUDET, C.; MILAT, M.L.; SENTENAC, H.; THIBAUD, J.B. Beticolins, nonpeptidic, polycyclic molecules produced by the phytopathogenic fungus Cercospora beticola, as a new family of ion channel-forming toxins. Mol. Plant–Microbe Interact. v.13, p.203–209, 2000.

HERMANN, O. Reconnaître les maladies foliaires de la betterave au champ. Institut Royal Belge pour l’Amérlioration de la Betterave (IRBAB/KBIVB). 1998. 20 p. Disponível em:<http://www.kbivb.be/fr/pdf/GuideMaladiesFoliaires.pdf>.Acesso em: 25/05/2014

INDEX FUNGORUM. Disponível em:http://www.indexfungorum.org/names/IndexFungorumPublicationsListing.asp . Acesso em: 27 de maio de 2014.

KIMATI, H.; AMORIM, L.; REZENDE, J.A.M.; BERGAMIN FILHO, A.; CAMARGO, L.E.A.;Manual de fitopatologia: Doenças das plantas cultivadas. 4ª Ed. Vol. 2, pag. 482 – SãoPaulo: Agronômica Ceres, 2005.

MADADKHAH E, LOTFI M, NABIPOUR A, RAHMANPOUR S, BANIHASHEMI Z, SHOOROOEI M (2012) Enzymatic activities in roots of melon genotypes infected with Fusarium oxysporum f. sp. melonis race 1. Scientia Horticulturae 135:171-176.

MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Disponível em: <http://extranet.agricultura.gov.br/agrofit_cons/ principal_agrofit_cons>. Acesso em: 7 maio 2014.

MA Z, YANG L, YAN H, KENNEDY JF, MENG X (2013) Chitosan and oligochitosan enhance the resistance of peach fruit to brown rot. Carbohydrate Polymers 94:272-277.

MORIMOTO, F. A oportunidade de renda e empregos com beterraba. Londrina: Emater, 1999.

NUNES, C.; LEITE, L., T. Cultura da beterraba. Disponível em: <http://www3.ufla.br/~wrma luf/bth059/bth059.html>.Acesso em: 16/05/2014.

NRSC/USDA. National Resource Service Conservation. Disponível em: <http://plants.usda.gov/java/profile?symbol=BEVU2>. Acesso em: 21 maio de 2014.

OSÓRIO, A.O. Comercialização de produtos hortifrutigranjeiros na Ceasa/SC - Unidade de São José. In: EPAGRI. Síntese Anual da Agricultura Catarinense 2009-2010. Disponível em: <http://cepa.epagri.sc.gov.br/>. Acesso em: 12 de maio de 2014.

PAL, V.; MUKHOPADHYAY, A.N. Study of the cellulolytic and pectolytic enzymes in nine biological forms of Cercospora beticola Sacc. Acta Phytopathology Academy Science. Hung. 19, 263–269, 1984.

PUIATTI, M.; FINGER, F. L. Cultura da beterraba. In.: FONTES, P. C. R. Olericultura: teoria e prática. Viçosa: Editora Suprema, 2005. 486 p.

SILVA JB; VIEIRA RD. 2006. Avaliação do potencial fisiológico de sementes de beterraba. Revista Brasileira de Sementes 28: 128-134.

TIVELI, S.W.; FACTOR, T.L.; TERAMOTO, J.R.S.; FABRI, E.G.; MORAES, A.R.A.; TRANI, P.E.; MAY, A. Beterraba: Do plantio a comercilaziação. Série Tecnologia APTA, Boletim Técnico IAC, 210. Instituto Agronômico (IAC) Campinas, novembro de 2011.

ZAMBOLIM, L.; DO VALE, F.X.R.; COSTA, H. Controle de doenças de plantas – hortaliças (v.1). Viçosa, 2000. p.523-525.

Downloads

Publicado

22-02-2017

Edição

Seção

Artigos