Produção de biomassa e bromatológica da silagem da porção aérea de 20 acessos de batata-doce

Autores

  • Mikael Neumann Eng. Agronomo, Dr., Professor do Curso de Pós - Graduação em Produção Vegetal, UNICENTRO
  • Danúbia Nogueira Figueira UNICENTRO
  • Júlio Cezar Heker Júnior Med. Veterinário, Mestrado em Med. Veterinária, sanidade e produção animal da doutoranda em produção animal da Universidade Estadual do Centro Oeste
  • Letícia Kurchaidt Pinheiro Camargo Engenheira de Alimentos, Dra., funcionária da UNICENTRO
  • Juliano Vilela Resende Eng. Agronomo, Dr., Professor do Curso de Pós - Graduação em Produção Vegetal, UNICENTRO

DOI:

https://doi.org/10.5935/PAeT.V8.N1.06

Palavras-chave:

fibra em detergente ácido, fibra em detergente neutro, produção de biomassa, proteína bruta

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a adaptabilidade de 20 acessos de batata-doce quanto às características de produção de biomassa e de composição física da planta, assim como as características bromatológicas da silagem resultante: UGA001; UGA006; UGA019; UGA023; UGA030; UGA043; UGA045; UGA049; UGA056; UGA064; UGA066; UGA073; UGA077; UGA079; UGA082; UGA084; UGA087; UGA090; UGA095; UGA100, visando à alimentação de ruminantes. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado composto por 20 acessos e quatro repetições, cada repetição foi representada por uma parcela com área útil de 2 m². O acesso UGA006 destacou-se na produção de biomassa verde e seca com valores de 127.267 kg ha-1 e de 15.345 kg ha1, respectivamente. As características bromatológicas dos diferentes acessos de batata-doce relativas aos teores de proteína bruta, fibra em detergente neutro e fibra em detergente ácido apresentaram-se, de maneira geral, aptas para produção de silagem, mas os teores de matéria seca mostraram-se inadequados ao processo de conservação nesta forma, pelo alto potencial de geração de efluentes.

Biografia do Autor

Mikael Neumann, Eng. Agronomo, Dr., Professor do Curso de Pós - Graduação em Produção Vegetal, UNICENTRO

Professor doutor da Universidade Estadual do Centro Oeste Paraná, do departamento de Medicina Veterinária e professor de pós graduação da Universidade Estadual do Centro Oeste em Agronomia e Medicina Veterinária (mestrado/doutorado).

Danúbia Nogueira Figueira, UNICENTRO

Médica Veterinária mestre em Agronomia da Universidade Estadual do Centro Oeste, doutoranda em produção animal da Universidade Júlio de Mesquita Filho - Jaboticabal

Júlio Cezar Heker Júnior, Med. Veterinário, Mestrado em Med. Veterinária, sanidade e produção animal da doutoranda em produção animal da Universidade Estadual do Centro Oeste

Med. Veterinário, Mestrado em Med. Veterinária, sanidade e produção animal da doutoranda em produção animal da Universidade Estadual do Centro Oeste

Letícia Kurchaidt Pinheiro Camargo, Engenheira de Alimentos, Dra., funcionária da UNICENTRO

Engenheira de Alimentos, Dra., funcionária da UNICENTRO

Juliano Vilela Resende, Eng. Agronomo, Dr., Professor do Curso de Pós - Graduação em Produção Vegetal, UNICENTRO

Eng. Agronomo, Dr., Professor do Curso de Pós - Graduação em Produção Vegetal, UNICENTRO

Referências

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Publicado

29-06-2016

Edição

Seção

Artigos