Perdas quantitativas na colheita mecanizada de soja na região de Cáceres, Mato Grosso
DOI:
https://doi.org/10.5935/PAeT.V7.N2.11Palavras-chave:
Mecanismos de trilha, produção de grãos, Glycine maxResumo
A colheita mecanizada é a etapa final do processo produtivo e as perdas devem ser mantidas dentro de padrões aceitáveis. Este trabalho teve como objetivo caracterizar as perdas quantitativas durante a colheita mecanizada de soja em uma propriedade de produção de grãos, em função da velocidade de deslocamento e sistema de trilha de duas colhedoras. A colheita foi realizada utilizando delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 2x2, sendo os tratamentos compostos por duas colhedoras (marcas e sistema de trilha diferente), operando em duas velocidades de deslocamento, 5,5 km h-¹ e 7,0 km h-¹, com quatro repetições. Foram analisadas as perdas naturais, perda provocada pela colhedora (plataforma de corte, sistema de separação e limpeza) e perdas totais. As colhedoras apresentaram índices baixos de perdas, abaixo do máximo aceitável (60 kg ha-1), a velocidade de deslocamento entre elas não afetou as perdas causadas pela colhedora. As perdas totais na colheita foram baixas, indicando que a regulagem, treinamento do operador e estado de conservação da colhedora são fatores importantes para minimizar as perdas.Referências
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