Aplicación de revestimientos comestibles para la conservación de acerolas
DOI:
https://doi.org/10.5935/PAeT.V12.N2.05Palabras clave:
Malpighia emarginata DC., biopelículas, poscosechaResumen
La acerola es una fruta tropical reconocida por su alto valor nutricional, sin embargo, la alta perecedera después de la cosecha motivada por su comportamiento climático requiere técnicas de conservación que permitan mantener su calidad durante el período de almacenamiento. Los recubrimientos comestibles, en este contexto, se presentan como alternativas ya que forman barreras en las frutas que restringen el intercambio de gases, mejorando el aspecto visual sin comprometer el sabor de la fruta. Por lo tanto, este estudio tiene como objetivo evaluar la aplicación de recubrimientos comestibles en la calidad poscosecha de acerola cv. Costa Rica durante el almacenamiento refrigerado (10 °C). Las frutas maduras de acerola fueran cosechadas en un huerto comercial, fueran desinfectadas y sumergidas en tres soluciones de recubrimiento (3%) con almidón de yuca, almidón de araruta (arrurruz) y gelatina, además del control de frutas sin recubrimiento durante un período de 3 minutos. Luego se secaron y se colocaron en bandejas de isopor de poliestireno forradas con película de plástico de polipropileno (PVC) y se almacenaron en un refrigerador (10 ºC) durante 12 días. Cada tres días se evaluó la pérdida de masa fresca (%), el contenido total de sólidos solubles (º Brix), la acidez titulable (% de ácido málico), el pH, la relación SST / TA y el análisis sensorial en la aparición de marchitez, aspecto visual y aroma de las frutas. El diseño experimental fue completamente al azar en un esquema factorial 4x5, es decir (4 tratamientos: control, almidón de yuca, almidón de arrurruz y gelatina) y (5 tiempos de almacenamiento: 0, 3, 6, 9 y 12 días), con cinco repeticiones y la porción experimental compuesta de bandejas de 100 g. Durante el período de almacenamiento no hubo diferencias significativas entre los recubrimientos utilizados, sin embargo, su acción sobre las frutas contribuye a reducir la pérdida de masa fresca y permite un mejor equilibrio en la relación de sabor de la fruta (SST / TA) después de 12 días. Las películas formadas en las frutas no comprometieron la calidad química (sólidos solubles, acidez titulable y pH) manteniendo un comportamiento similar a las frutas del tratamiento de control. Además, hubo una reducción en la incidencia de marchitamiento y la pérdida del aroma característico de la fruta, lo que contribuyó a una mejor apariencia visual. Por lo tanto, los almidones de yuca comestibles y los recubrimientos de arrurruz y gelatina son una alternativa efectiva para preservar la calidad de la acerola durante el almacenamiento en frío.
Citas
AGOSTINI-COSTA, T.S.; ABREU, L.N.; ROSSETTI, A.G. Efeito do congelamento e do tempo de estocagem da polpa de acerola sobre o teor de carotenóides. Revista Brasileira de Fruticultura, v. 25, n. 1, p. 56-58, 2003.
AOAC. Official methods of analysis of the Association of Official Analytical Chemistry. Washington: AOAC, 2012.
ASSIS, O.B.G.; FORATO, L.A.; BRITTO, D. Revestimentos Comestíveis Protetores em Frutos Minimamente Processados. Higiene Alimentar, v. 22, n. 160, p. 99-106, 2008.
ASSIS, O. B. G.; BRITO, D.; FORATO, L. A. O uso de biopolímeros como revestimentos comestíveis protetores para conservação de frutas in natura e minimamente processadas. São Carlos: Embrapa Instrumentação Agropecuária, 2009. 23 p. (Boletim Técnico, 29).
ASSIS, O. B. G.; BRITTO, D. Revisão: coberturas comestíveis protetoras em frutas: fundamentos e aplicações. Brazilian Journal Food Technology, Campinas, v. 7, n.2, p.87-97, 2014.
CHITARRA, M. I. F.; CHITARRA, A. B. Pós-colheita de frutos e hortaliças: fisiologia e manuseio. 2ª ed. Lavras, UFLA. p. 785, 2005.
ETIENNE, A.; GENARD, M.; LOBIT, P.; MBEGUIE, A.; MBEGUIE, D.; BUGAUD, C. What contols fleshy fruit acidity? A review of malate and citrate accumulation in fruit cells. Journal of Experimental Botany, v. 64, n. 4, p. 1451-1469, 2013.
FRANZÃO, A. A.; MELO, B. A cultura da aceroleira. 2008. Disponível em: http://www.fruticultura.iciag.ufu.br/aceroleira.htm. Acesso em: 25 nov. 2018.
FREITAS, C. A. S.; MAIA, G. A.; COSTA, J. N. C.; FIGUEIREDO, R. W.; SOUSA, P. H. M. Acerola: produção, composição, aspectos nutricionais e produtos. Revista Brasileira de Agrociência, v. 12, n. 4, p. 395-400, 2006.
GONDIM, P. J. S.; SILVA, S. M.; PEREIRA, W. E.; DANTAS, A. L.; NETO, J. R. C.; SANTOS, L. F. Qualidade de frutos de acessos de umbu-cajazeira (Spondias sp.). Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 17, n. 11, p. 1217–1221, 2013.
LUVIELMO, M. M.; LAMAS, S. V. Revestimentos comestíveis em frutas. Estudos Tecnológicos em Engenharia, v.8, n.1, p. 8-15, 2012.
MELO, C. L.; SPOHR, G. M.; QUADROS, C. S.; FIDALSKI, G.; JUNIOR, F. R.S. M.; MELLO, J. M. M.; DALCANTON, F. Aplicação de Recobrimento de Fécula de Batata para a Conservação de Tomates. Revista Tecnológica, v. 25, n. 1, p. 103-117, 2016.
MENEZES, A. R. V.; JÚNIOR, A. S.; CRUZ, H. L. L.; ARAUJO, D. R.; SAMPAIO, D. D. Estudo comparativo do pó da acerola verde (malphigia emarginata d.c) obtido em estufa por circulação de ar e por liofilização. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, v. 11, n. 1, p.1-8, 2009.
MENEZES, K. R. P.; SANTOS, G. C. S.; OLIVEIRA, O. M., SANCHES, A. G., CORDEIRO, C. A. M.; OLIVEIRA, A. R. G. Influência dos revestimentos comestíveis na preservação da qualidade póscolheita de tomate de mesa. Cólloquium Agrariae, v. 13, n. 3, 2017.
MONTIM, M.; OLIVEIRA, C. A.; VIEIRA M. L. C. Karyotype characterization of Malpighia emarginata DC (Malpighiaceae). Revista Brasileira de Fruticultura, v. 32, n. 2, p. 369-374, 2010.
MOREIRA, E. G. S.; SANCHES, A. G.; SILVA, M. B.; COSTA, J. M.; COSME, S. S.; CORDEIRO, C. A. M. Utilização de filme comestível na conservação pós-colheita do pimentão ‘Magali’. Scientia Agraria Paranaensis, v.16, n.1, p.120-126, 2017.
MUSSER, R. D. S.; LEMOS, M. A.; LIMA, V. L. A. G. D.; MÉLO, E. D. A.; LEDERMAN, I. E.; SANTOS, V. F. D. Características físico-químicas de acerola do banco ativo de germoplasma em Pernambuco. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v. 24, n. 4, 2004.
NUNES, A. C. D.; FIGUEIREDO NETO, A.; NASCIMENTO, I, K. S.; OLIVEIRA, F. J. V.; MESQUITA, R. V. C. Armazenamento de mamão ‘formosa’ revestido à base de fécula de mandioca. Revista de Ciências Agrárias, v. 40, n. 1, p. 254-263, 2017.
OLIVEIRA, C. M.; CONEGLIAN, R. C. C.; CARMO, M. G. F. Conservação pós-colheita de tomate cereja revestidos com película de fécula de mandioca. Horticultura Brasileira, v. 33, n. 2, p. 471-479, 2015.
OLIVEIRA, L. M.; RODRIGUES, M. H. B. S.; BOMFIM, M. P.; OLIVEIRA, V. F. S.; TRIGUEIRO, R. W. P.; MELO, E. N. Uso de coberturas comestíveis a base de fécula de mandioca associado à refrigeração na qualidade pós-colheita de goiaba paluma. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, v. 12, n. 3, p. 540-546, 2017.
SANCHES, A. G.; SILVA, M. B.; MOREIRA, E. G. S.; COSTA, J. M.; COSME, S. S.; CORDEIRO, C. A. M. Avaliação da qualidade pós-colheita de alfaces minimamente processadas cultivadas em sistema hidropônico. Revista Trópica: Ciências Agrárias e Biológicas, v. 9, n. 01, 2017.
SANTOS, A. E. O.; ASSIS, V. S.; BEBERT, P.A.; SANTOS, O. O.; BATISTA, F. P.; GRAVINA, G. A. Influência de biofilmes de fécula de mandioca e amido de milho na qualidade pós-colheita de mangas ‘Tommy Atkins’. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, v. 6, n. 3, p. 508-513, 2011.
TIMOTEO, J. L. M.; GOMES, E. M. S.; SILVA, E. V. L.; CORREIA, G. S.; SOUSA, J. S. Avaliação de vitamina C, acidez e pH em polpas de acerola, cajá e goiaba de uma marca comercializada em Maceió-Alagoas. In: VII Congresso Norte e Nordeste de Pesquisa e Inovação, Palmas. 2012. Anais, p. 233.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- A veracidade das informações e a autoria de todo o conteúdo apresentado nos artigos é de responsabilidade do(s) autor(es). Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).