Evaluación in vivo del fermentado botánico de Ilex paraguariensis frente al hongo Sclerotinia sclerotiorum en el cultivo de lechuga crespa

Autores/as

  • Tatiane Triaca UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
  • Marcia Regina Pansera UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
  • Marcia Luisa Andreolla UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
  • Leandro Venturin TÉCNICO AGRÍCOLA RESPONSÁVEL DO CENTRO ECOLÓGICO
  • Valdirene Camatti Sartori UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

Palabras clave:

control alternativo, Sostenibilidad, Antifúngico.

Resumen

Sclerotinia sclerotiorum es considerado uno de los patógenos más importantes del mundo, pues afecta a un vasto número de hospedadores. El control de este patógeno en los diversos cultivos es limitado en función de su capacidad de formar estructuras de resistencia (esclerodios) que garantizan su supervivencia en el suelo, incluso en condiciones desfavorables. Así, el objetivo de este trabajo, fue determinar in vivo el efecto del fermentado botánico de Ilex paraguariensis sobre Sclerotinia sclerotiorum, frente a la mortandad de plántulas de lechuga cultivadas en contenedores. El fermentado botánico fue producido con 1,5 L de agua no tratada y 500 g de la planta triturada, la fermentación ocurrió de manera espontánea, manteniéndose la mezcla en ambiente oscuro hasta que cesó la fermentación. Después, la caldera fue filtrada y mezclada con agua destilada en las concentraciones de 20% y 40%. Los tratamientos utilizados fueron T1: sólo patógeno; T2: preventivo (5 h antes de la inoculación del hongo y sólo 1 aplicación); T3: curativo (5h después de la inoculación del hongo, aplicación semanal, en el período de 3 semanas); T4: sólo agua. Se utilizaron 30 plantas para cada tratamiento. Después de 50 días de experimento, el 70% de las plantas del T1, murieron. Y todas las lechugas (tratadas con 40% del fermentado) tanto del T2, como del T3 y T4 se mostraron sanas. Se realizó el pesaje de la planta y la medición del crecimiento radicular de las sobrevivientes. Las lechugas del T2 presentaron 68 g y 30 cm. En el T3, el peso de la planta fue de 57 g para concentración 20% y 70 g en un 40%. Estos resultados sugieren que el fermentado de I. paraguariensis puede ser utilizado en el control del fitopatógeno. S. sclerotiorum de la lechuga y aún actuar como un inductor de crecimiento de dicha hortaliza.

Biografía del autor/a

Tatiane Triaca, UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

INSTITUTO DE BIOTECNOLOGIA, CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E BIOLÓGICAS, UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

Marcia Regina Pansera, UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

INSTITUTO DE BIOTECNOLOGIA, CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E BIOLÓGICAS, UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

Marcia Luisa Andreolla, UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

INSTITUTO DE BIOTECNOLOGIA, CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E BIOLÓGICAS, UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

Leandro Venturin, TÉCNICO AGRÍCOLA RESPONSÁVEL DO CENTRO ECOLÓGICO

CENTRO ECOLÓGICO SERRA - IPÊ - RIO GRANDE DO SUL

Valdirene Camatti Sartori, UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

INSTITUTO DE BIOTECNOLOGIA, CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E BIOLÓGICAS, UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

Citas

AMORIN, L. Sobrevivência do inóculo. In: BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI, H.; AMORIN, L. Manual de Fitopatologia: princípios e conceitos. São Paulo: Ed Agronômica Ceres, 2005. v.1, cap.13, 246-267 p.

BIEZA, K.; LOIS, R. An Arabidopsis Mutant Tolerant to Lethal Ultraviolet-B Levels Shows Constitutively Elevated Accumulation of Flavonoids and Other Phenolics. Plant Physiology, v. 126, p. 1105-1115, 2001.

BOWERS, M. D.; STAMP, N. E. Effects of plant age, genotype, and herbivory on Plantago performance and chemistry. Ecology, v. 74, p. 1778-1791, 2003.

BUBOLS, G. B. et al. The antioxidant activity of coumarins and flavonoids. Mini-Reviews in Medicinal Chemistry, v.13, n.3, p. 318-334, 2013.

CARVALHO, D. D. C. et al. Biological control of white mold by Trichoderma harzianum in common bean under field conditions. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, DF, v. 50, n. 12, p. 1220-1224, 2015.

CEASA-PARANÁ. Disponível em: < www.ceasa.paraná > Acesso em: 30/04/2015.

COLEY-SMITH, J. R. & R. C. COOKE. Survival and germination of fungal sclerotia. Annual Review of Phytopatlology, Palo Alto. California. v. 9, p. 65-92, 1971.

DE SOUZA L. M. et al. Comprehensive analysis of maté (Ilex paraguariensis) compounds: Development of chemical strategies for matesaponin analysis by mass spectrometry. Journal of Chromatography A, v. 1218, p. 7307– 7315, 2011.

DUTRA, F. L. G.; RIBANI, R. H. Determinação de compostos fenólicos por cromatografia líquida de alta eficiência isocrática durante estacionamento da erva-mate. Química Nova, 2010, v. 33, n.1, p.119-123.

FILIP, R.. et al. Phenolic compounds in seven South American Ilex species. Fitoterapia, v. 72 (7), p. 774-778, 2001.

GERALDINE, A. M. et al. Cell wall-degrading enzymes and parasitism of sclerotia are key factors on field biocontrol of white mold by Trichoderma spp. Biological Control, San Diego, v. 67, n. 3, p. 308-316, 2013.

GIL, R; SMITH, A.; CHAVES, B.; WYCKHUYS, K.; FORERO, C. AND JIMÉNEZ, J. Combined efficacy assessment of soil solarization and bio-fungicides for management of Sclerotinia spp. in lettuce (Lactuca sativa L.). Agronomía Colombiana, v. 27, n. 2), p. 193-201, 2009.

GLIESSMAN, STEPHEN R. Perturbação, sucessão e manejo do agroecossistema. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Tradução: Maria José Guazzelli. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2000, 40-54 p.

GNOATTO, S. C. B.; BASSANI, V. L.; COELHO, G. C.; SCHENKEL, E. P. Influência do método de extração nos teores de metilxantinas em erva-mate (Ilex paraguariensis A. St.Hil., Aquifoliaceae). Química Nova, v. 30, p. 304–307, 2007.

GONÇALVES, A.L.; A. ALVES FILHO, H. MENEZES. Estudo comparativo da atividade antimicrobiana de extratos de algumas árvores nativas. Arq. Inst. Biol., São Paulo, v.72, n.3, p.353-358, jul./set., 2005.

HARTMANN, H. T.; KESTER, D. E.; JUNIOR DAVIES, F. T.; GENEVE, R. L. Plant propagation: principles and practices. 8th. ed. New Jersey: Englewood, 2011, 900 p.

HORBACH, M. A.; BISOGNIN, D. A.; KIELSE, P.; QUADROS, K. M.; FICK, T. A. Micropropagação de plântulas de ervamate obtidas de embriões zigóticos. Ciência Rural, Santa Maria, v. 41, n.1, p. 113-119, jan. 2011.

HUINTER, J.E.; G.S. ABAWI & D.C. CROISER. Effects of timing, coverage, and spray oil control of white mold of snap bean with benomyl. Plant Disease Report, v. 62, n. 7, p. 633-637. 1978.

INSTITUTO BIOLÓGICO. Disponível em http://www.biologico.sp.gov.br/ Acessado em 11 de julho de 2015.

ISOLABELLA, S. et al. Study of the bioactive compounds variation during yerba mate (Ilex paraguariensis) processing. Food Chemistry, v. 122, n. 3, p. 695-999, 2010.

TRONCO, K. M. Q.; BISOGNIN, D. A.; FLEIG, F. D.; HORBACH, M. A. Enraizamento in vitro e aclimatização de microestacas de Ilex paraguariensis A. St Hil. Cerne, v. 21, n. 3, p. 371-378, 2015.

KUBO, I. et al. Antibacterial activity against Streptococcus mutans of mate tea flavor components. Journal Agricultural Food Chemicals, v.41, n.1, p.107-11, 1993.

LEITE, R. M. V. B. C. Ocorrência de doenças causadas por Sclerotinia sclerotiorum em girassol e soja. Londrina: Embrapa Soja, 2005. 3 p. (Comunicado Técnico 76).

LIMA NETO, G.A.1; KAFFASHI, S.1; LUIZ, W.T.1; FERREIRA, W.R.1; DIAS DA SILVA, Y.S.A.1; PAZIN, G.V.1; VIOLANTE, I.M.P.1. Quantificação de metabólitos secundários e avaliação da atividade antimicrobiana e antioxidante de algumas plantas selecionadas do Cerrado de Mato Grosso. Rev. Bras. Pl. Med., Campinas, v.17, n.4, supl. III, p.1069-1077, 2015.

LOUZADA, G. A. S. et al. Potencial antagônico de Trichoderma spp. originários de diferentes agroecossistemas contra Sclerotinia sclerotiorum e Fusarium solani. Biota Neotropica, São Paulo, v. 9, n. 3, p. 145-149, 2009.

MILAN, M.D.; BARROSO, F.M; MELLO, S.C.M; ARAÚJO, M.S.; CARVALHO, D.D.C. Regimes de luz na produção de conídios de Trichoderma harzianum para controle do mofo branco em feijoeiro. Pesq. Agropec. Trop., Goiânia, v. 45, n. 4, p. 434-439, out./dez. 2015.

PAVAN, M.A.; KUROZAWA, C. Doenças da alface (Lactuca sativa). In: KIMATI, H.; AMORIN, L.; BERGAMIN FILHO, A.; CAMARGO, L.E.A.; REZENDE, J.A.M. Manual de fitopatologia: doenças das plantas cultivadas. São Paulo: Ed Agronômica Ceres, 1997. v.2, cap. 4, p.18-25.

RACHWAL, M. F. G. et al. Influência da luminosidade sobre os teores de macronutrientes e tanino em folhas de Erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hil.) In: II CONGRESSO SUL-AMERICANO DA ERVA MATE E III REUNIÃO TÉCNICA DO CONE SUL SOBRE A CULTURA DA ERVA-MATE. Anais Porto Alegre: UFRGS/FEPAGRO/ACI Encantado/ Prefeitura de Encantado-RS, 2000.

RODRIGUES, R.; SCHWAN-ESTRADA, K.R.F.; FIORI-TUTIDA, A.C.G.; STANGARLIN, J.R.; CRUZ, M.E.S. Fungitoxicidade, atividade elicitora de fitoalexinas e proteção de alface em sistema de cultivo orgânico contra Sclerotinia sclerotiorum pelo extrato de gengibre. Summa Phytopathol., Botucatu, v. 33, n. 2, p. 124-128, 2007.

SANTOS, R.I. Metabolismo básico e origem dos metabólicos secundários. In: SIMÕES, C.M.O.; SCHENKEL, E.P.; GOSMANN, G.; MELLO, J.C.P.; MENTZ, L.A.; PETROVICK, P.R. Farmacognosia da planta ao medicamento. 2º ed. Editora Universidade/UFRGS/Editora da UFSC, Porto Alegre/Florianópolis, 2004. p. 403- 434.

SCHWAN-ESTRADA, K.R.F.; STANGARLIN, J.R.; CRUZ, M.E.S. Uso de plantas medicinais no controle de doenças de plantas. Fitopatologia Brasileira, Brasília, v.28, p.554-556, 2003.

STANGARLIN, J.R.; SCHWAN-ESTRADA, K.R.F.; CRUZ,M.E.S.; NOZAKI, M.H. Plantas medicinais e o controle alternativo de doenças de plantas. Biotecnologia Ciência & Desenvolvimento, Brasília, v.11, p.16-21, 1999.

TATTINI, M. et al. Differential accumulation of flavonoids and hydroxycinnamates in leaves of Ligustrum vulgare under excess light and drought stress. New Phytologist, v.163, n.3, p. 547-561, 2004.

VALDUGA, A. T.; GONÇALVES, I.L.; DARTORA, N.; MIELNICZKI-PEREIRA, A.A.; SOUZA, L.M. Phytochemical profile of morphologically selected yerba-mate progenies Perfil fitoquímico de progenies de erva-mate morfologicamente selecionadas. Ciência e Agrotecnologia. v. 40, n.1, p.114-120, 2016.

Publicado

01-01-2018

Número

Sección

Artículos