Aspectos socioeconômicos dos aquicultores do município de Capitão Poço – Pará – Brasil

Autores

  • Tiago Pereira Brito Instituto Federal do Pará, Campus Castanhal / Núcleo de Pesquisa Aplicado a Pesca e Aquicultura - NUPA Norte III / Grupo de Estudos Pesqueiros e Aquícolas - GEPAq.
  • Antônio Thiago da Silva Santos Tecnólogo em Aquicultura pelo Instituto Federal do Pará - IFPA, Campus Castanhal e graduando em Licenciatura Plena em Educação Física na Universidade do Estado do Pará - UEPA.
  • Rafael Rocha Dias Quintairos Tecnólogo em Aquicultura pelo Instituto Federal do Pará - IFPA, Campus Castanhal e graduando em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Pará - UFPA.
  • Marcelo Ferreira Torres Instituto Federal do Pará, Campus Castanhal / Núcleo de Pesquisa Aplicado a Pesca e Aquicultura - NUPA Norte III / Grupo de Estudos Pesqueiros e Aquícolas - GEPAq.

Palavras-chave:

Amazônia, Aquicultura, Diagnóstico aquícola, Piscicultor, Produtor rural.

Resumo

A aquicultura é uma atividade econômica que vem apresentando importante crescimento a nível mundial, sendo uma prática comum em vários municípios do estado do Pará. O presente estudo descreve os aspectos socioeconômicos dos atores envolvidos nessa atividade desenvolvida no município de Capitão Poço (PA). Os dados foram coletados a partir de 17 entrevistas semi-estruturadas realizadas nos empreendimentos aquícolas da região. A piscicultura foi desenvolvida predominantemente por homens, com idades entre 19 e 69 anos, com nível de escolaridade baixo, com relação conjugal estável e com média de três flhos por produtor, uma realidade condizente com as características das áreas rurais da região. O tempo de experiência na aquicultura variou de 10 meses a 20 anos, sendo considerada uma atividade restrita a criação de peixes para subsistência e renda complementar, resultante da carência de orientações técnicas e acesso a recursos para adequação da infraestrutura. A organização dos produtores em associação poderá contribuir para a diminuição dos gastos com aquisição de insumos (alevinos, rações, etc) e facilitar a ampliação de linhas de créditos, de forma a melhorar a produção e torná-la mais periódica para atender o seu mercado consumidor.

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Publicado

14-08-2018

Edição

Seção

Artigos - Cultura, práticas sociais, formação humana e desenvolvimento comunitário