Debret, Machado e Tenório: imagens como narrativas de vivências negro-brasileiras

Autores

  • Professor Gilmar de Azevedo UERGS - Universidade Estadual do Rio Grande do Sul
  • Professora Ivânia Aquino Campigotto

Palavras-chave:

Imagens como narrativas, Racismo estrutural, Escravização, Literatura, negro-brasileira.

Resumo

Este artigo reflete sobre o agora racismo estrutural presente em obras do passado (Debret  e Machado) e do presente (Tenório) na mesma intencionalidade de denunciar, em suas obras (litografia, conto e romance, respectivamente), imagens como narrativas da escravização e suas consequências no Brasil. Objetiva-se aqui refletir teórica e analiticamente sobre o compromisso artístico-político-social destes autores em suas obras, considerando-o(a)s na perspectiva e na importância que têm para uma leitura crítica na contribuição para a formação/reflexão histórica e cultural da comunidade brasileira, nas relações étnico-raciais na contemporaneidade. A análise epistemológico-comparativa tem como subsídios teóricos Almeida (2018); Barthes (1971); Cuti (2010), Lima (2003); Manguel (2001); Neto; Ourique (2019).  Mostra-se neste artigo que os reflexos histórico-artísticos das pinturas de Debret também são percebidos no conto de Machado e no romance de Tenório, em que apontam para a condição do escravismo, antes, e do racismo estrutural, agora, na sociedade brasileira.

Biografia do Autor

Professor Gilmar de Azevedo, UERGS - Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

Doutorando no Programa de pós-graduação em Letras, da Universidade de Passo Fundo. Docente na Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS

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Publicado

09-09-2023

Como Citar

Azevedo, P. G. de, & Campigotto, P. I. A. (2023). Debret, Machado e Tenório: imagens como narrativas de vivências negro-brasileiras. Revista Interfaces, 14(2), 23–38. Recuperado de https://revistas3.unicentro.br/index.php/revista_interfaces/article/view/7531

Edição

Seção

Artigos