ESTÉTICA E POLÍTICA: UMA REVOLUÇÃO DA COMÉDIA NA COMPANHIA DO LATÃO

Autores

Palavras-chave:

teatro dialético, Companhia do Latão, teatro brasileiro, trabalho, literatura e sociedade

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar a peça A Comédia do Trabalho (2000), da Companhia do Latão, destacando como o grupo e essa obra em particular revolucionam o teatro brasileiro a partir da práxis do teatro épico dialético. Para tanto, este estudo apresenta considerações sobre três momentos de modernização do teatro brasileiro (1930, 1960 e 1990), a fim de motivar a análise do salto dialético realizado pelo grupo paulistano. Esta investigação se constrói a partir da perspectiva materialista dialética, para falar com Adorno, porque a forma estética é conteúdo social sedimentado. O resultado deste percurso demonstra que a Companhia do Latão se coloca na contemporaneidade como legado vivo da tradição do teatro épico dialético no Brasil e, ao mesmo tempo, como agente de radicalização e de renovação desse teatro.

Biografia do Autor

Beatriz Yoshida Protazio, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Graduada em Letras, Mestre em Letras.

Mileni Vanalli Roéfero, Universidade de São Paulo (USP)

Graduada em Artes cênicas. Mestre em Artes.

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Publicado

17-10-2023

Como Citar

Protazio, B. Y., & Roéfero, M. V. (2023). ESTÉTICA E POLÍTICA: UMA REVOLUÇÃO DA COMÉDIA NA COMPANHIA DO LATÃO. Revista Interfaces, 14(2), 154–169. Recuperado de https://revistas3.unicentro.br/index.php/revista_interfaces/article/view/7455

Edição

Seção

Artigos