Imbricamentos/disjunções de corpos (i)móveis em Aquarius

Autores

Palavras-chave:

Análise de Discurso, Cidade, Relações de força, Relações de sentido, Corpo discursivo

Resumo

O artigo tematiza os imbricamentos e as disjunções que atravessam os laços que atam os corpos discursivos de um condomínio residencial, de uma moradora aposentada e do representante de uma construtora, na Recife contemporânea do longa-metragem Aquarius (2016), dirigido pelo cineasta brasileiro Kleber Mendonça Filho. Com base no escopo teórico-metodológico da Análise de Discurso materialista, a pesquisa objetiva compreender as relações de força que põem em confronto moradora e construtora, em vista de uma possível demolição do prédio, visibilizando, atravessando e ameaçando, como relações de sentido, os entrelaçamentos discursivos desses corpos e deles com o condomínio. O percurso analítico é composto por um gesto de interpretação que toma tais corpos como corpos (i)móveis, intricados frente à relação constitutiva que se dá entre sujeitos e cidades.

Biografia do Autor

Thiago Henrique Ramari, Universidade Estadual de Maringá

Doutorando em Letras pela Universidade Estadual de Maringá. Mestre em Comunicação pela Universidade Estadual de Londrina. Graduação em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pelo Centro Universitário Cesumar (Unicesumar).

Renata Marcelle Lara, Universidade Estadual de Maringá

Professora Associada da Universidade Estadual de Maringá, vinculada ao Departamento de Fundamentos da Educação, Área de Metodologia e Técnicas de Pesquisa. Integra o corpo docente permanente da Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Letras, Área de Estudos Linguísticos, Linha de Estudos do Texto e do Discurso.

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Publicado

31-03-2023

Como Citar

Ramari, T. H., & Lara, R. M. (2023). Imbricamentos/disjunções de corpos (i)móveis em Aquarius. Revista Interfaces, 13(04), 149–160. Recuperado de https://revistas3.unicentro.br/index.php/revista_interfaces/article/view/7328

Edição

Seção

Artigos