DA LÍNGUA QUE SEMPRE VAI ONDE O DENTE DÓI: UMA ANÁLISE DISCURSIVA DO PAR DE PALAVRAS PRESIDENTA/PRESIDENTE

Autores

Palavras-chave:

Análise do Discurso, Presidenta, Língua fluida, Língua imaginária, Mulher na língua.

Resumo

Este artigo, fundamentado na análise do discurso de linha materialista, analisa materiais que discutem o uso das palavras “presidenta” e/ou “presidente”. Partindo de um acontecimento que trouxe o debate à tona (a eleição de Dilma Rousseff à presidência do país), cotejamos diferentes materialidades que abordam a flexão de gênero em “presidenta”: uma coluna jornalística escrita de 2010, leis e pareceres da década de 1950 e um artigo de opinião com comentário publicado em 2015. A partir de análises ancoradas nas noções de formação discursiva, ideologia, juridismo, língua fluida e língua imaginária, concluímos que o debate a respeito desse par de palavras ultrapassa as esferas linguística e gramatical e permite circunscrever uma tomada de posição de cunho político. Nosso gesto de leitura aponta para a compreensão da inseparabilidade entre língua e político.

Biografia do Autor

Laís Virginia Alves Medeiros, Universidade Estadual de Campinas

Bacharela em Letras - Francês (UFRGS), mestra em Letras - Estudos da Linguagem (UFRGS) e doutoranda em Linguística (Unicamp).

Michel Marques de Faria, Universidade Estadual de Campinas

Doutorando em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas. Mestre em Linguística pela mesma instituição. Graduado em Letras pela Universidade Federal Fluminense.

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Publicado

27-03-2023

Como Citar

Medeiros, L. V. A., & Faria, M. M. de. (2023). DA LÍNGUA QUE SEMPRE VAI ONDE O DENTE DÓI: UMA ANÁLISE DISCURSIVA DO PAR DE PALAVRAS PRESIDENTA/PRESIDENTE. Revista Interfaces, 13(03), 87–103. Recuperado de https://revistas3.unicentro.br/index.php/revista_interfaces/article/view/7248

Edição

Seção

Artigos