A CONSTRUÇÃO SOCIOCRIATIVA DO VOCABULÁRIO PANDÊMICO: AMOSTRAS DE UMA PERSPECTIVA NÃO REPRESENTACIONAL

Autores

Palavras-chave:

Texto como evento, Visão não representacional, Recategorização, Vocabulário pandêmico

Resumo

A partir da visão de língua atrelada às práticas socioculturais, essencialmente sujeita à criatividade dos usuários e elemento inseparável do nosso viver, objetivamos analisar o caráter não representacional da língua(gem) em palavras que têm feito parte do cotidiano pandêmico a partir de reflexões feitas por Marcuschi (2000 e 2007), Mondada e Dubois (2003) e Martins (2000), e com base no conceito de texto como evento preconizado por Beaugrande (1997). De forma mais específica, buscamos discutir a respeito das recategorizações de algumas palavras e das motivações históricas, sociais, políticas e culturais decorrentes do contexto de pandemia de Covid-19. Para isso, elegemos como corpus duas tirinhas de Armandinho, cujas palavras analisadas são “máscara” e “rebanho”, as quais foram coletadas do perfil do Instagram @tirinhadearmandinho e selecionadas conforme objetivos a que nos propomos. Com a análise, mostramos que tal construção é fruto de nossa ação intersubjetiva no mundo, através dos jogos de linguagem, e que, por isso, o dicionário não consegue dar conta de todas as possibilidades de significados.

Biografia do Autor

Camila Maria Santos Silva, Universidade Estadual do Ceará

Graduada em Letras/ Português/ Licenciatura pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), especialista no Ensino da Língua Portuguesa pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) e mestre pelo Programa de Pós-graduação em Linguística Aplicada (PosLA) da Universidade Estadual do Ceará, atua como Professora da Educação Básica na rede pública de educação do Estado do Ceará.

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Publicado

31-05-2022

Como Citar

Silva, C. M. S., & Rodrigues, J. A. (2022). A CONSTRUÇÃO SOCIOCRIATIVA DO VOCABULÁRIO PANDÊMICO: AMOSTRAS DE UMA PERSPECTIVA NÃO REPRESENTACIONAL. Revista Interfaces, 13(01), 130–140. Recuperado de https://revistas3.unicentro.br/index.php/revista_interfaces/article/view/7193

Edição

Seção

Artigos