FICÇÃO E SIMULACRO EM JORGE LUIS BORGES

Autores

Palavras-chave:

Eternidade, Metáfora, Las ruinas circulares, Mímesis

Resumo

Este artigo objetiva revelar alguns dos traços que caracterizam o sentido da ficção na literatura de J. L. Borges. Para tanto, tomo como ponto de partida as figurações da leitura em Borges e suas relações com o processo de escrita. Para Borges, a leitura opera no sentido de interpelar o texto escondido atrás dos textos que compõem a cultura, traço que caracteriza também seu processo criativo. Tomo ainda, como eixo central da análise, os conceitos de eternidade e metáfora em publicações compreendidas entre Historia de la eternidad (1936) e as conferências ministradas na Universidade de Harvard entre 1967 e 1968. Concluo neste artigo que a ficção em Borges se constrói como elaboração metafórica e especulativa, construindo um jogo de repetições e variações internas e externas que operam na liberação de simulacros.

Biografia do Autor

Valdir Olivo Júnior, UNICENTRO

Licenciado em Letras Espanhol pela Universidade Federal de Santa Catarina, mestre e doutor em Literatura pela mesma instituição. Atualmente é professor adjunto da Universidade do Centro-Oeste (UNICENTRO) do Paraná.

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Publicado

22-04-2021

Como Citar

Olivo Júnior, V. (2021). FICÇÃO E SIMULACRO EM JORGE LUIS BORGES. Revista Interfaces, 12(01), 159–173. Recuperado de https://revistas3.unicentro.br/index.php/revista_interfaces/article/view/6713

Edição

Seção

Artigos