RASURAS DIGITAIS NA ESCRITA UNIVERSITÁRIA: DE QUE “OUTROS” É PRECISO SE DEFENDER E A QUE OUTROS É PRECISO RECORRER?

Autores

  • Tatiane Henrique Sousa Machado Universidade Paranaense - UNIPAR

Palavras-chave:

Heterogeneidade enunciativa, Aquisição da escrita. Rasura

Resumo

O presente estudo a partir dos pressupostos teóricos de heterogeneidades enunciativas de Authier-Revuz (1990) objetiva analisar as rasuras digitais identificadas em enunciados produzidos por universitários, a fim de verificar nessas marcas as diferentes representações do discurso do outro. Para cumprir o objetivo, elegeu-se o tratamento metodológico inspirado no Paradigma Indiciário, proposto por Ginzburg (1983), a partir do qual analisamos 30 enunciados produzidos por acadêmicos do primeiro ano do curso de Direito, no ano de 2017, os quais atenderam à proposta de escrever um artigo de opinião.  Ao longo desses enunciados foi possível identificar que o “outro” compreendido como “outra língua/outra variedade linguística” foi mais recorrente, entrando em cena o conflito entre representações do que seria escrita em consonância com a norma padrão e escrita destoando deste.

Biografia do Autor

Tatiane Henrique Sousa Machado, Universidade Paranaense - UNIPAR

Doutoranda do Programa de Mestrado e Doutorado em Letras da Universidade Estadual de Maringá- UEM; Mestra em Letras pela Universidade Estadual e Maringá -UEM (2014). Possui pós-graduação em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira pela UNIPAN - Cascavel . Graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual de Maringá (2012) e graduação em Letras Português/Inglês e Respectivas Literaturas pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2006)

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Publicado

30-12-2020

Como Citar

Machado, T. H. S. (2020). RASURAS DIGITAIS NA ESCRITA UNIVERSITÁRIA: DE QUE “OUTROS” É PRECISO SE DEFENDER E A QUE OUTROS É PRECISO RECORRER?. Revista Interfaces, 11(04), 145–159. Recuperado de https://revistas3.unicentro.br/index.php/revista_interfaces/article/view/6609

Edição

Seção

Artigos