ESPELHO E REFLEXO DA VIRILIDADE: MODOS DE SUBJETIVAÇÃO DO HOMEM E DA MULHER EM “ONDE NASCEM OS FORTES”
Palavras-chave:
Discurso televisivo. Técnicas de si. Virilidade. Dispositivo.Resumo
O dispositivo virilidade tem dado “visibilidade” e “enunciabilidade” (DELEUZE, 1990) a modos outros de subjetivação do homem e da mulher na mídia. Sob tal temática e adotando a perspectiva dos estudos discursivos foucaultianos, o objetivo deste estudo é compreender o modo como a “tecnologia do eu” é agenciada pela supersérie Onde nascem os fortes (2018), exibida pela TV Globo, na qual o sujeito homem confessa a si mesmo a partir do que aprendeu com o sujeito mulher, revelando “novos” modos de ser e de estar na cultura mediante a urgência histórica da igualdade de gênero. Os resultados revelam que a (sub)versão de papéis de gêneros organizados pelo dispositivo virilidade faz reconhecer a mulher como um sujeito de coragem e de justiça e, nesse processo, convoca a homem a tomá-la como espelho para formulação de sua própria virilidade.Downloads
Publicado
21-11-2019
Como Citar
Rocha, T., & Tasso, I. (2019). ESPELHO E REFLEXO DA VIRILIDADE: MODOS DE SUBJETIVAÇÃO DO HOMEM E DA MULHER EM “ONDE NASCEM OS FORTES”. Revista Interfaces, 10(3), 33–46. Recuperado de https://revistas3.unicentro.br/index.php/revista_interfaces/article/view/6230
Edição
Seção
Artigos