POLÍTICA LINGUÍSTICA, PLURINGUISMO E CONSENSO

Autores

Palavras-chave:

política linguística in vivo, política linguística e consenso, (co)oficialização e consenso

Resumo

Apesar das constantes levas de imigrantes que, desde o século XIX, chegam ao nosso território, além do número aproximado de duzentas línguas autóctones,  somando-se, ainda, o acolhimento de refugiados, não há por parte do Estado nacional um reconhecimento jurídico desta situação, quando se reconhece apenas o Português como língua oficial. Assim cabe indagar, então, que direitos são, de fato, delegados a este contingente tão diferenciado de cidadãos brasileiros (caso dos imigrantes e indígenas), se tudo depende do domínio da língua portuguesa; como o Estado planifica ações que busquem lidar com uma situação de plurilinguismo, quando se insiste em termos legais no mito do monolinguismo? São essas as questões que buscamos explorar no decorrer deste trabalho, pautados pelo viés da Análise de Discurso e dentro do que Calvet, no campo da sociolinguística, definiu como política linguística in vivo.

Biografia do Autor

Rodrigo Pereira da Silva Rosa, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestrando em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro/CAPES.

Tania Conceição Clemente de Souza, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutora em Linguística, Departamento de Antropologia do Museu Nacional e Programa de Pós-graduação em Linguística, Faculdade de Letras/UFRJ.

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Publicado

02-09-2019

Como Citar

Pereira da Silva Rosa, R., & Conceição Clemente de Souza, T. (2019). POLÍTICA LINGUÍSTICA, PLURINGUISMO E CONSENSO. Revista Interfaces, 10(2), 118–128. Recuperado de https://revistas3.unicentro.br/index.php/revista_interfaces/article/view/6099

Edição

Seção

Artigos