O VATICÍNIO DE ODETE SEMEDO: O PENSAMENTO ANIMISTA EM NO FUNDO DO CANTO (2010)

Autores

Palavras-chave:

Animismo, Literatura Africana, Literatura da Guiné-Bissau, Religiosidade.

Resumo

Em No Fundo do Canto, a escritora Odete Semedo tem em seu canto-poesia algo além de uma poética da “catástrofe”, mas uma denuncia ao silenciamento das crenças tradicionais, do animismo e das divindades “autóctones” da Guiné Bissau. Semedo quer também, com seu texto, dar a voz aos irans e, consequentemente, voz e agência às práticas religiosas tradicionais, claramente observadas na terceira parte do livro - Consílio dos irans. Estas vozes representam a ressignificação de uma unidade nacional pós-guerra e reconstrução identitária daquela sociedade, através do pensamento animista no texto.

Biografia do Autor

Silvio Ruiz Paradiso, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)

Pós-Doutorado em Literatura Africana (USP). Doutor em Letras com ênfase em Estudos Literários, pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), e sócio fundador da AFROLIC - Associação Internacional de Estudos Literários e Culturais Africanos. Professor de Literaturas Africanas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Coordenador do Grupo de Pesquisa "Literatura Africana, História e Pós-Colonialismo"

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Publicado

02-09-2019

Como Citar

Paradiso, S. R. (2019). O VATICÍNIO DE ODETE SEMEDO: O PENSAMENTO ANIMISTA EM NO FUNDO DO CANTO (2010). Revista Interfaces, 10(2), 25–36. Recuperado de https://revistas3.unicentro.br/index.php/revista_interfaces/article/view/6056

Edição

Seção

Artigos