HANÓI: A REPRESENTAÇÃO DO SUJEITO EM CONDIÇÕES EXÍLICAS

Autores

  • Adriane Cherpinski Universidade Estadual de Maringá - UEM
  • Evely Vânia Libanori Universidade Estadual de Maringá - UEM
  • Adriana Gomes Cardozo de Andrade Universidade Estadual de Maringá - UEM

Palavras-chave:

Fronteira. Imigrantes. Pertencimento. Guerra.

Resumo

O propósito deste artigo é analisar o romance contemporâneo Hanói (2013), de Adriana Lisboa, explorando o conceito de exílio para observar como o processo de pertencimento identitário se desenvolve na obra recortada para o estudo, a partir da representação dos protagonistas e seus familiares em espaços geográficos multiculturais em consequência do exílio. Considera-se que a prática exílica reformula as experiências e promove o assujeitamento das pessoas que passam por situação de deslocamentos, rupturas e renúncias, no ultrapasse de fronteiras. Constatou-se que os personagens principais e seus familiares buscam o sentimento de pertença em local exílio, sem atingi-lo por completo, visto que as identidades são (des)construídas constantemente e anacronicamente.

Biografia do Autor

Adriane Cherpinski, Universidade Estadual de Maringá - UEM

Doutoranda em Letras (UEM). Mestre em Letras na área de concentração em Interfaces entre Língua e Literatura, pela Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (UNICENTRO) ? (2013). Graduada em Letras Português e suas Literaturas (2006) pela UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro Oeste, pós graduada em Literatura e Contemporaneidade (2008) e em Gestão Escolar (2011) também pela UNICENTRO. É docente efetiva em Língua Portuguesa na Educação Básica (SEED - Secretaria de Estado da Educação do Paraná). Leciona na FACULDADE CENTRO OESTE DO PARANÁ (FACEOPAR), desde agosto de 2012. Dedica-se aos estudos da ecocrítica, especialmente no campo da literatura brasileira, com ênfase em Clarice Lispector.

Evely Vânia Libanori, Universidade Estadual de Maringá - UEM

Sou professora do Departamento de Teorias Linguísticas e Literárias da Universidade Estadual de Maringá desde 1997. Fiz mestrado e doutorado na UNESP/Assis. Em agosto de 2018 conclui o estágio de Pós-Doutoramento em Crítica Cultural, na UEL/PR. Desenvolvi a pesquisa "Ética e Poética Animal em Clarice Lispector". Na Graduação trabalho Literatura Brasileira - Narrativa, e Práticas Metodológicas em Educação Literária. Na Pós-Graduação trabalho com romances latino-americanos e com o referencial teórico referente ao Existencialismo, Ecocrítica, Identidade humana e animal, Ética Animal. Estou à frente do GAIA (Grupo de Atividades Interdisciplinares sobre os Animais), grupo de pesquisa cadastrado no CNPq e que estuda libertação animal, ética animal, veganismo. Sou coordenadora adjunta do Programa de Pós-graduação em Letras (PLE) desde setembro de 2012 até o presente momento. Oriento pesquisas na Graduação e na Pós-Graduação relacionadas a esses campos de estudo/conhecimento: Representação de Identidades na Literatura, Ética Animal, Poética Animal, Representação Animal na Literatura, Clarice Lispector, Existencialismo. Em maio de 2014, lancei o livro de crônicas abolicionistas animalistas Nós, Animais.

Adriana Gomes Cardozo de Andrade, Universidade Estadual de Maringá - UEM

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Letras - PLE UEM (2017). Licenciada em Letras - Português/Inglês na Universidade Estadual do Paraná - Câmpus de Campo Mourão (2016). Especialista em Gestão de Empresarial pela Cesumar (2009). Graduada em Administração pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (2004). Administradora na Universidade Tecnológica Federal do Paraná -- Câmpus Campo Mourão (2004-atual).

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Publicado

29-12-2019

Como Citar

Cherpinski, A., Libanori, E. V., & Andrade, A. G. C. de. (2019). HANÓI: A REPRESENTAÇÃO DO SUJEITO EM CONDIÇÕES EXÍLICAS. Revista Interfaces, 10(04), 215–227. Recuperado de https://revistas3.unicentro.br/index.php/revista_interfaces/article/view/5898

Edição

Seção

Artigos