A CONSTITUIÇÃO DA MEMÓRIA NO MOVIMENTO DAS PALAVRAS SOBRE A MORTE

Autores

  • Gesualda dos Santos Rasia UFPR

Palavras-chave:

Inscrições lapidares. Memória. Sujeitos. Sentidos

Resumo

Este artigo ocupa-se com a discussão acerca do funcionamento da memória a partir da materialidade linguajeira constante em lápides tumulares. Lugar de celebração/rememoração, o epitáfio, ao lado de outras materialidades, compõe sentidos sobre a vida e a morte, fornecendo pistas para se refletir acerca dos modos de ser-estar dos sujeitos em uma determinada sociedade. As análises têm como escopo de investigação o Cemitério Luterano de Curitiba, estabelecido em 1856, por conta de dissensos entre a comunidade católica e a protestante, no que tangia ao lugar de destinação de seus mortos. Assim, buscamos em suas inscrições vestígios da constituição identitária dos sujeitos, a partir da circunscrição em saberes da ordem do religioso, da língua, do trabalho e da família. As análises atentam para a relação entre o funcionamento da língua em sua relação com a historicidade.

DOI: 10.5935/2179-0027.20170030

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Publicado

21-01-2018

Como Citar

Rasia, G. dos S. (2018). A CONSTITUIÇÃO DA MEMÓRIA NO MOVIMENTO DAS PALAVRAS SOBRE A MORTE. Revista Interfaces, 8(4), 91–104. Recuperado de https://revistas3.unicentro.br/index.php/revista_interfaces/article/view/5264

Edição

Seção

Artigos