O EPÍTÁFIO COMO LUGAR DO DISCURSO NO MONUMENTO CEMITERIAL

Autores

Palavras-chave:

Cemitério. Discurso. Epitáfio. Monumento. Morte.

Resumo

Vivos e mortos coexistem em alguns espaços sociais do Ocidente, o que inclui ambientes discursivos como o espaço cemiterial. A relação entre ambos é estabelecida pelos monumentos/documentos ali construídos e fixados para serem, seus homenageados, (re) memorados. Há, neste local, um diálogo possível através de signos e simbologias. Ali o epitáfio é materialidade da língua. “Se pôr na escuta das circulações cotidianas”, de acordo com Pêcheux (2008, p. 48), é parte de uma agenda do discurso que vem ao encontro da historiografia contemporânea, pautada na micro-história, ou história do cotidiano. São buscados os sentidos em 10 jazigos de um recorte de 101, e 13 epitáfios, num total de 32 disponíveis. O cemitério, enquanto arquivo a céu aberto, permite ler o epitáfio como marca do sujeito local e temporalmente situado, considerando o social de seu tempo na busca do sentido pelo processo discursivo.

DOI: 10.5935/2179-0027.20170025

Biografia do Autor

Fernanda Kieling Pedrazzi, Universidade Federal de Santa Maria

Possui graduação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria (1999), graduação em Arquivologia pela Universidade Federal de Santa Maria (2004), mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Maria (2002) e doutorado em Letras pela Universidade Federal de Santa Maria (2015). Atualmente é professor adjunto do Departamento de Documentação do Centro de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Federal de Santa Maria.

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Publicado

21-01-2018

Como Citar

Pedrazzi, F. K. (2018). O EPÍTÁFIO COMO LUGAR DO DISCURSO NO MONUMENTO CEMITERIAL. Revista Interfaces, 8(4), 21–33. Recuperado de https://revistas3.unicentro.br/index.php/revista_interfaces/article/view/5208

Edição

Seção

Artigos