O poeta e a burguesia em Modesta Mignon, de Honoré de Balzac

Autores

  • Melissa Raquel Zanetti Franchi Instituto de Estudos da Linguagem (IEL)/Unicamp

Palavras-chave:

Balzac, poeta, gênio, burguesia

Resumo

O artigo investiga as relações conflituosas entre burgueses e artistas, atentando para o fato de que a classe artística, embora defensora de sua distinção em relação à classe emergente, dela depende para sobreviver, ainda que indiretamente. O romance Modesta Mignon apresenta um retrato situado dessa querela, bem como da importância que as aparências tinham na sociedade francesa. A dinâmica do mascaramento e desvendamento (VERON, 2002) é fundamental para a narrativa, assim como a antipatia de Balzac em relação à personagem Canalis, apontando para uma desmistificação do poeta (LABOURET, 2000). Dessa forma, é também escopo do artigo analisar os sentidos atribuídos por Balzac aos termos “poesia”, “poeta” e “gênio”, a fim de problematizar a representação do poeta e o imaginário romântico que perpassam o romance.

Biografia do Autor

Melissa Raquel Zanetti Franchi, Instituto de Estudos da Linguagem (IEL)/Unicamp

Mestranda em Teoria e História Literária no IEL/Unicamp, sob a orientação do Prof. Dr. Jefferson Cano. Bolsista CAPES.

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Publicado

06-01-2017

Como Citar

Franchi, M. R. Z. (2017). O poeta e a burguesia em Modesta Mignon, de Honoré de Balzac. Revista Interfaces, 7(2), 19–32. Recuperado de https://revistas3.unicentro.br/index.php/revista_interfaces/article/view/4322

Edição

Seção

Artigos