Tipos de estacas, doses de ácido indolbutírico e métodos de enxertia para propagação de Eugenia cibrata

Autores

  • Dheimy da Silva Novelli Instituto Federal de Rondônia
  • Sebastião Elviro de Araújo Neto Universidade Federal do Acre
  • Luís Gustavo de Souza e Souza Universidade Federal do Acre https://orcid.org/0000-0001-8855-5163
  • Nilciléia Mendes da Silva Universidade Federal do Acre

Palavras-chave:

frutas nativas, propagação assexuada, enraizamento

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o tipo de estacas tratadas com ácido indolutivo (AIB) e métodos de enxertia para propagação de E. cibrata . Foram instalados experimentos com estaquia e enxertia, em delineamento isolado casualizado, sendo no esquema fatorial 5x5 para estaquia e com enxertia com 5 aplicações. Como estacas foram tratadas com AIB nas doses 0, 1.000, 2.000, 3.000 e 4.000 mg.L -1; e os métodos de enxertia foram absorvidos por janela aberta e fechada, e garfagens por fenda cheia, fenda dupla e fenda simples. Foram tributados, nesta estimativa, uma porcentagem de estacas vivas, brotadas, com pedras, com raiz, o número de raízes e brotos, o comprimento da raiz maior e a massa seca de raízes e brotos; e para enxertia, uma porcentagem de pegamento e sobrevivência dos enxertos. Como estatísticas estatísticas feitas pelo teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. Estacas medianas, basais e estratificadas aumentaram uma porcentagem de estacas vivas, brotadas, número de brotos e massa seca de brotos. Os tipos de escala e doses de AIB não influenciam a porcentagem de estacas enraizadas, com cálculos, número de raízes e massa seca de raízes. O enraizamento variou de 0% a 10%.

Biografia do Autor

Dheimy da Silva Novelli, Instituto Federal de Rondônia

Doutora em Produção vegetal

Sebastião Elviro de Araújo Neto, Universidade Federal do Acre

Doutor em Fitotecnia

Luís Gustavo de Souza e Souza, Universidade Federal do Acre

Eng. Agronômo, Mestre em Produção Vegetal

Nilciléia Mendes da Silva, Universidade Federal do Acre

Mestre em Produção Vegetal

Referências

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Publicado

02-12-2020

Edição

Seção

Artigos