Influência da antecipação do tratamento químico na qualidade fisiológica de sementes de milho

Autores

  • joão thiago kryvyi
  • Luiz Carlos Zerbielli Unicentro, PR
  • luciano farinha watzlawick unicentro
  • jandiê aparecido de andrade sidor

Palavras-chave:

, Zea mays. Germinação. Vigor

Resumo

No Brasil, o milho tem grande importância, sendo a segunda cultura mais cultivada no país, onde o tratamento químico de sementes se destaca por preservar a sanidade das sementes e plântulas,  garantindo o estabelecimento inicial da lavoura, porém alguns trabalhos demonstram diminuição na qualidade fisiológica das sementes após serem tratadas e armazenadas antes da semeadura, neste trabalho teve como objetivo avaliar a aplicação do tratamento químico em sementes de milho, em diferentes  períodos antes da semeadura, sendo cinco datas de tratamento antes do plantio: 60, 45, 30, 15 e 0 dias; em condição de armazenamento convencional (sem controle de temperatura e umidade do ar) onde foram avaliados germinação e vigor. Utilizou-se o hibrido de milho pré-comercial da empresa Nidera, NS 3117, no qual foi aplicado cinco tratamentos comercias de fungicidas e inseticidas: Carbendazin (150 g L-1) + Tiram (350 g L-1), Imidacloprido (150 g L-1) + Tiodicarbe (450 g/L), Tiametoxam (350 g/L), Imidacloprido (165 g/L) + Bifentrina (135 g/L), e Piraclostrobina (25 g L-1) + Tiofanato Metílico (225 g L-1) + Fipronil (250 g L-1). O experimento foi conduzido no laboratório de sementes da Nidera e no laboratório de análises de sementes do Centro Universitário Campo Real. Foi utilizado o teste de Tukey 5% de probabilidade para análise de dados, por produto aplicado e época de tratamento, a interação entre os dois resultou que os tratamentos químicos testados neste trabalho tendem a influenciar negativamente a qualidade fisiológica das sementes, com o prolongamento da armazenagem em modo convencional.

 

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Publicado

02-12-2020

Edição

Seção

Artigos