Influência da antecipação do tratamento químico na qualidade fisiológica de sementes de milho
Palavras-chave:
, Zea mays. Germinação. VigorResumo
No Brasil, o milho tem grande importância, sendo a segunda cultura mais cultivada no país, onde o tratamento químico de sementes se destaca por preservar a sanidade das sementes e plântulas, garantindo o estabelecimento inicial da lavoura, porém alguns trabalhos demonstram diminuição na qualidade fisiológica das sementes após serem tratadas e armazenadas antes da semeadura, neste trabalho teve como objetivo avaliar a aplicação do tratamento químico em sementes de milho, em diferentes períodos antes da semeadura, sendo cinco datas de tratamento antes do plantio: 60, 45, 30, 15 e 0 dias; em condição de armazenamento convencional (sem controle de temperatura e umidade do ar) onde foram avaliados germinação e vigor. Utilizou-se o hibrido de milho pré-comercial da empresa Nidera, NS 3117, no qual foi aplicado cinco tratamentos comercias de fungicidas e inseticidas: Carbendazin (150 g L-1) + Tiram (350 g L-1), Imidacloprido (150 g L-1) + Tiodicarbe (450 g/L), Tiametoxam (350 g/L), Imidacloprido (165 g/L) + Bifentrina (135 g/L), e Piraclostrobina (25 g L-1) + Tiofanato Metílico (225 g L-1) + Fipronil (250 g L-1). O experimento foi conduzido no laboratório de sementes da Nidera e no laboratório de análises de sementes do Centro Universitário Campo Real. Foi utilizado o teste de Tukey 5% de probabilidade para análise de dados, por produto aplicado e época de tratamento, a interação entre os dois resultou que os tratamentos químicos testados neste trabalho tendem a influenciar negativamente a qualidade fisiológica das sementes, com o prolongamento da armazenagem em modo convencional.
Referências
ABRATES – Vigor de Sementes: conceitos e testes / Editores: KRZYZANOWSKI, F. C.; VIEIRA, R. D.; FRANÇA NETO, J. B. Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes: Comitê de Vigor de Sementes. Londrina: Abrates, 1999. 218 p.
AGUILERA, L. A. et al. Qualidade fisiológica de sementes de milho em função da forma e do tratamento químico das sementes. Ciência Rural, Santa Maria – RS, v. 30, n. 2, p. 211-215, 2000.
BARROS, J. F. C.; CALADO, J. G. A cultura do milho: 1. ed. Évora: Escola de ciências e tecnologia-Departamento de fitotecnia, 2014.
BORÉM, A.; GALVÃO, J. C. C.; PIMENTEL, M. A. Milho: do plantio a colheita. 1. Ed. Minas Gerais: UFV, 2015, 351p.
BRASIL, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. Regras para análise de sementes. Brasília – DF, 399p, 2009.
CONAB, Companhia Nacional de Abastecimento. Acompanhamento da safra brasileira de grãos, v. 4 Safra 2016/17 - Décimo segundo levantamento, Brasília – DF, 158p, setembro 2017.
DERAL, Departamento de Economia Rural. MILHO: Análise da Conjuntura. Safra 2016/2017, Curitiba – PR, 02p, nov. 2016.
ESALQ, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Milho safrinha se consagra e caracteriza um sistema peculiar de produção. n. 13, Piracicaba – SP, 02-03p, jul./dez. 2015
FÁVERO, F., MADALOSSO, T., TESTON, R. Recomendações agronômicas: soja e milho 2016/2017. Editora Integração, Cafelândia–PR, 52p, 2016.
FESSEL, S. A. et al. Efeito do tratamento químico sobre a conservação de sementes de milho durante o armazenamento. Revista Brasileira de Sementes, Jaboticabal – SP, v. 25, n. 1, p. 25-28, 2003.
FORNASIERI. F, D. Manual da cultura do milho. Jaboticabal: FUNEP, 2007. 576 p.
GALLI, J. A. et al. Influência do tratamento químico na população de fungos, na germinação e no vigor de sementes de milho. Revista Brasileira de Sementes, Uberlândia – MG, v. 22, n. 2, p. 245-249, 2000.
GOULART, A. C. P., FIALHO, W. F. B. Eficiência de fungicidas no controle de fungos em sementes de milho e seus efeitos na emergência de plântulas em casa de vegetação. EMBRAPA-CPAO, Boletim de pesquisa nº 6, 19p. Dourados – MS, 1998.
IEA, Secretária da Agricultura e Abastecimento. Milho: perspectiva da safra internacional, 2017/18. v. 12, n. 11, Safra 2017/2018, São Paulo – SP, 02-03p, novembro 2017.
MACHADO, J. C. et al. Relação do tamanho das sementes de milho e doses de fungicida no controle de Stenocarpella maydis. Fitopatologia Brasileira, Lavras – MG, v. 29, n. 4, p. 389-393. jul-ago, 2004.
NUNES, J. C. da S. Desempenho de sementes de milho tratadas com o produto tiametoxam em função da dose e armazenamento. 28 f. Dissertação (Mestrado em Ciências). Universidade Federal de Pelotas, Pelotas – RS, 2008. 40p.
OLIVEIRA, C. M. et al. Eficiência de inseticidas em tratamento de sementes de milho no controle da cigarrinha Dalbulus maidis (Hemiptera: Cicadellidae) em viveiro telado. Ciência Rural, Santa Maria – RS, v.38, n. 1, p. 231-235, jan-fev, 2008.
PINTO, N. F. J. de A. Tratamento de sementes de milho com fungicidas. Revista Ceres, Sete Lagoas – MG, v. 50, n 291, p. 681-686, 2003.
ROSA, K. C. Armazenamento de sementes de milho híbrido tratadas com tiametoxam. 36 f. Dissertação (Mestrado em Tecnologia de Sementes). Universidade Federal de Pelotas. Pelotas – RS, 36p, 2011.
TONIN, R. F. B. et al. Potencial fisiológico de sementes de milho híbrido tratadas com inseticidas e armazenadas em duas condições de ambiente. Scientia Agropecuaria, Pelotas – RS, 5º Ed. p. 07 – 16, 2014.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- A veracidade das informações e a autoria de todo o conteúdo apresentado nos artigos é de responsabilidade do(s) autor(es). Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).