Desenvolvimento e produtividade da cultura da soja submetida a diferentes tratamentos foliares em pré-floração.
Palavras-chave:
Fitorregulador, 2, 4-D, Azospirillum sp., Fertilizante foliar, Estrobirulina.Resumo
A soja (Glicyne max L. Merril) é considerada uma das principais culturas de interesse econômico no Brasil, e seu crescimento é destacado em toda a América do Sul, devido a esse crescimento tem-se acentuado a exploração de diversas empresas no mercado de fertilizantes foliares com finalidade de aumentar produtividade. Nesse sentido, realizou-se um ensaio com o objetivo de evidenciar a viabilidade da utilização de diferentes tratamentos na pré-floração da cultura. O experimento foi conduzido no município de Prudentópolis-PR. O ensaio foi constituído de 8 tratamentos, em delineamento de blocos casualizados, com 4 repetições, totalizando 32 unidades experimentais. Os tratamentos utilizados foram, T1: Uréia, 80 Kg ha-1; T2: Enxofre, 100 Kg ha-1; T3: Manganês (12,5%), 1 L ha-1; T4: Foliar “Completo”, 1 L ha-1; T5: Stimulate®, 0,25 L ha-1; T6: Azospirillum brasilense, 0,15 L ha-1; T7: Herbicida U46 D-Fuid 2,4-D, 10 g ha-1 i.a; T8: Orkestra®, 0,6 L ha-1. Todas as aplicações dos tratamentos foram realizadas em estádio fenológico V6 da cultura da soja com cultivar NS6209RR. Foi observado que nenhum tratamento aumentou a produtividade da cultura, porém o tratamento com 2,4-D apresentou menor altura de planta, menor altura de inserção de primeira vagem e maior viabilidade econômica dentre todos os tratamentos. Os tratamentos com Uréia e Manganês, não apresentaram viabilidade econômica para a cultura da soja.
Referências
ALVES, V. M.; JULIATTI, F. C. Fungicides in the management of soybean rust, physiological processes and crop productivity. Summa Phytopathologica, v. 44, n. 3, p. 245-251, 2018.
BUZZELLO, G. L.; TREZZI, M. M.; VON HETWIG BITTENCOURT, H.; PATEL, F.; JUNIOR, E. M. Desenvolvimento e rendimento de soja em função da aplicação de ácido indol-butírico, ácido giberélico e cinetina. Agrarian, v. 10, n. 37, p. 225-233, 2017.
CALABRESE, E. J.; BALDWIN, L. A. Hormesis: the dose-response revolution. Annual Review of Pharmacology and Toxicology, v. 43, n. 1, p. 175-197, 2003.
DE CAMPOS, M. F.; ONO, E. O.; RODRIGUES, J. D. Desenvolvimento da parte aérea de plantas de soja em função de reguladores vegetais. Ceres, v. 56, n. 1, 2015.
EPSTEIN, E.; BLOOM, A. J. Nutrição Mineral de Plantas. Princípios e perspectivas. Londrina: Editora Planta, 2006.
FAGAN, E. B.; DOURADO NETO, D.; VIVIAN, R.; FRANCO, R. B.; YEDA, M. P.; MASSIGNAM, L. F.; MARTINS, K. V. Efeito da aplicação de piraclostrobina na taxa fotossintética, respiração, atividade da enzima nitrato redutase e produtividade de grãos de soja. Bragantia, v. 69, n. 4, p. 771-777, 2010.
GILIOLI, J. L.; TERASAWA, F.; WILLEMANN, W.; ARTIAGA, O. P. MOURA, E. A. V.; PEREIRA. W. V. Soja: Série 100. FT Sementes, Cristalina, Goiás. 18 p. 1995.
HALTER S. História do herbicida agrícola glyphosate. In: VELINI, E.D. Glyphosate, 2009, Botucatu: FEPAF, p.11-16, 2009.
HERRERA, C. E. F. Nutripriming, com cobre e manganês em sementes de trigo. Doctoral dissertation, 2016. Universidade de São Paulo.
JUNIOR, J. A. D. O.; MALAVOLTA. E.; CABRAL, C. P. Efeitos do manganês sobre a soja cultiva em solo de cerrado do triangulo mineiro 1. Pesq. Agropec. Bras.,v. 35, n. 8, p. 1629-1636, 2000.
MALVESTITTI NETO, A. Reguladores de crescimento e adubação orgânica no estresse hídrico da cana-planta. Tese de Doutorado, 2018. Universidade de São Paulo.
MARCON, E. C.; ROMIO, S. C.; MACCARI, V. M.; KLEIN, C.; LÁJUS, C. R. Uso de diferentes fontes de nitrogênio na cultura da soja. Revista Thema, v. 14, n. 2, p. 298-308, 2017.
MAUAD, M.; SILVA, T. L. B.; NETO, A. I. A.; ABREU, V. G. Influência da densidade de semeadura sobre características agronômicas na cultura da soja. Agrarian, v. 3, n. 9, p. 175-181, 2010.
MUNIER-JOLAIN, N. G. Seed growth rate in grain legume II. Seed growth rate depends on cotyledon cell number. Journal of Experimental Botany, v. 49, n. 329, p 1971-1976, 1998.
ROCHA, B. G.; AMARO, H. T.; PORTO, E.; GONÇALVES, C. C.; DAVID, A. M.; LOPES, E. B. Sistema de semeadura cruzada na cultura da soja: avanços e perspectivas. Revista de Ciências Agrárias, v. 41, n. 2, p. 91-100, 2018.
SEGATELLI, C. R. Produtividade da soja em semeadura direta com antecipação da adubação fosfatada e potássica na cultura de Eleusine coracana (L.) Gaertn. Tese de Doutorado, 2004. Universidade de São Paulo.
SILVA, F. M. L.; CAVALIERI, S. D.; SÃO JOSÉ, A. R.; ULLOA, S. M.; VELINI, E. D. Atividade residual de 2, 4-D sobre a emergência de soja em solos com texturas distintas. Revista Brasileira de Herbicidas, v. 10, n. 1, p. 29-36, 2011.
TANAKA, R. T.; MASCARENHAS, H. A. A.; BULISANI, E. A. Deficiência de manganês em soja induzida por excesso de calcário. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 27, n. 2, p. 247-250, 1992.
TSUMANUMA, G. M.; DE CARVALHO, S. J. P.; FANCELLI, A. L.; BERNARDES, M. S.; RODRIGUES, M. A. T.; BEGLIOMINI, E. Crescimento de dois cultivares de soja submetidos a aplicações de herbicidas e fungicidas. Ceres, v. 57, n. 6, 2015.
VIEIRA, E. L. C.; PAULO, R. C. Aplicações de reguladores vegetais na agricultura tropical. Guaíba, BR: Editora Agropecuária, 2001.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- A veracidade das informações e a autoria de todo o conteúdo apresentado nos artigos é de responsabilidade do(s) autor(es). Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).