Interferência de diferentes velocidades do rotor trilhador, de uma colhedora axial no atributo físico e fisiológico de sementes de soja

Autores

  • Jackson Lima Bomfim Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (CESCAGE)
  • Juliana Livai Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (CESCAGE)
  • Tereza Cristina de Carvalho Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (CESCAGE)

DOI:

https://doi.org/10.5935/PAeT.V12.N3.03

Palavras-chave:

Glycine max, Qualidade de sementes, Injúrias Mecânicas, Vigor, Viabilidade.

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo avaliar o atributo físico e fisiológico de sementes de soja, em função de distintas velocidades do rotor trilhador, adotado durante a colheita mecanizada. Foram utilizadas sementes de soja da cultivar M 5917 IPRO. Os tratamentos constituíram de distintas velocidades do rotor trilhador de uma colhedora axial simples, a saber: 500, 600, 700, 800 e 900 rpm, além da colheita e debulha manual; totalizando seis tratamentos e quatro repetições. As sementes colhidas foram submetidas aos testes de germinação, tetrazólio (viabilidade, vigor e danos mecânicos) e hipoclorito de sódio. Através dos resultados obtidos conclui-se que a ocorrência de danos mecânicos em sementes de soja é menor quando se realiza a colheita manual ou colhedora axial simples nas velocidades do rotor trilhador de 500, 600 e 700 rpm. Velocidades do rotor trilhador de 800 e 900 rpm destacam-se pela maior intensidade de danos mecânicos que causam as sementes de soja. A manutenção da qualidade física e fisiológica das sementes de soja da cultivar M 5917 IPRO é beneficiada quando se usa a colhedora do tipo axial simples nas velocidades do rotor trilhador de 500, 600 e 700 rpm.

Biografia do Autor

Jackson Lima Bomfim, Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (CESCAGE)

Acadêmico de Agronomia da Faculdades Integradas do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais – CESCAGE, Ponta Grossa, PR – Brasil.

Juliana Livai, Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (CESCAGE)

Acadêmica de Agronomia da Faculdades Integradas do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais – CESCAGE, Ponta Grossa, PR – Brasil.

Tereza Cristina de Carvalho, Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (CESCAGE)

Eng.ª Agr.ª, Doutora em Agronomia / Produção Vegetal pela Universidade Federal do Paraná, Brasil.

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Publicado

09-03-2020

Edição

Seção

Artigos