Enxertia de jabuticabeira em diferentes porta-enxertos
DOI:
https://doi.org/10.5935/PAeT.V12.N2.11Palavras-chave:
Plinia cauliflora, fenda-cheia, ômega, MyrtaceaeResumo
O objetivo do trabalho foi avaliar diferentes espécies de Myrtaceae como porta-enxertos para enxertos de jabuticabeira, bem como a utilização de duas técnicas de garfagem, visando à busca de alternativas para a propagação vegetativa desta espécie. Para a realização do experimento foi testada a compatibilidade de enxertia entre a jabuticabeira açú (uma única planta adulta) sobre jabuticabeira, guabijuzeiro, pessegueiro do mato e goiabeira, com cerca de um ano de idade e 6 mm de diâmetro. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 4 (técnica de enxertia de garfagem x espécie de porta-enxerto), com três repetições, e 8 enxertos por unidade experimental. Como cultivar copa foram utilizados ramos maduros, com consistência semilenhosa, diâmetro em torno de 6 mm e comprimento de 10 cm, contendo aproximadamente 6 gemas. O processo da enxertia foi realizado em fenda cheia e em ômega, além do uso de fita de enxertia ‘Buddy Tape’ para a fixação e vedação do local. Após, as mesmas foram mantidas em casa de vegetação climatizada, com umidade relativa superior a 85% e temperatura controlada de 25°C. A avaliação foi realizada aos 120 dias após a enxertia, onde foram avaliados o percentual de sobrevivência, número de brotações, comprimento das brotações e número de folhas. Não é recomendado a enxertia de jabuticabeira utilizando os porta-enxertos de jabuticabeira, guabijuzeiro, pessegueiro do mato, cerejeira da mata e goiabeira.Referências
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