<b>Espacialização horizontal da evaporação em ambiente protegido em Botucatu-SP</b>

Autores

  • Marcio Furlan Maggi
  • Adenilsom dos Santos Lima
  • Cleber Jadoski
  • Marcus Vinicius Wagner
  • Fernada Leite Ribeiro
  • Antônio Everaldo Klar

DOI:

https://doi.org/10.5777/paet.v2i1.426

Resumo

O Manejo da água de irrigação em uma cultura é de fundamental importância pois permite o uso racional deste fator de produção, visando a obtenção da máxima produção por unidade de água aplicada. Aliado a essa tecnologia, o cultivo em ambiente protegido possibilita produção contínua em épocas do ano em que as condições a campo normalmente são desfavoráveis, possibilitando o abastecimento do mercado nacional em todas as estações. O trabalho foi realizado na área experimental do Departamento de Engenharia Rural da Universidade Estadual Paulista, UNESP, Campus de Botucatu, com o objetivo de avaliar a espacialização do ambiente protegido, mediante a distribuição de minievaporímetros, para verificação da distribuição de energia em três alturas, 40, 80 e 120cm do solo, e a especialização horizontal. O trabalho foi conduzido em estufa plástica, com orientação Noroeste Sudoeste. As variáveis climatológicas, bem como a evaporação semanal dos minievaporímetros, foram avaliados durante 8 meses. Os resultados obtidos indicaram que a espacialização da distribuição dos minievaporômetros mostrou que no período de estudo, de 07 maio a 16 de julho, ocorreu maior evaporação no ambiente a 40cm do solo, ou seja, nos meses mais frios. No período de 30 de julho a 16 de setembro a maior evaporação ocorreu a 80cm do solo. Os minievaporímetros instalados a 120cm do solo apresentaram valores menores ou iguais ao  das demais alturas, independentemente do período avaliado. A face Sudoeste do ambiente, para todo o período estudado, apresentou maior evaporação. Ocorreu maior evaporação no ambiente protegido nos meses mais frios do ano, para os minievaporímetros que estavam próximos ao solo.

Publicado

05-12-2009

Edição

Seção

Artigos