Qualidade fisiológica de sementes de goiabeira branca de acordo com a extração e o armazenamento

Autores

  • Cristiano Hossel Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Jéssica Scalet Alves de Oliveira Hossel Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Américo Wagner Júnior Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Adriana Dallago Universidade Tecnológica Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5935/PAeT.V9.N3.03

Palavras-chave:

Myrtaceae, Psidium guajava L., Propagação sexuada.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar qualidade fisiológica de sementes de goiabeira branca de acordo com local de extração no fruto e ambiente de armazenamento. Para a extração das sementes, seccionou-se os frutos em três partes iguais, sendo constituída região próximo, mediana e mais distante do pedúnculo. Posteriormente as sementes extraídas, foram separadas em dois lotes, sendo um para armazenamento em saco de papel Kraft® e outro em garrafa Pet®, permanecendo ambas em geladeira sob temperatura de 6°C ± 1°C durante 0, 15, 30, 45, 60, 75, 90, 120 e 150 dias. Após cada período de armazenamento as sementes foram semeadas entre papel germitest® em caixas gerbox® com tampa e colocadas para germinação em B.O.D sem fotoperíodo a temperatura de 25°C. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, com fatorial 3 x 2 x 9 (posição da semente no fruto x embalagem de armazenamento x período de armazenamento), com 4 repetições de 100 sementes por parcela. As sementes de goiabeira podem ser armazenadas em 6°C por até 90 dias, acondicionando-as em papel Kraft® como em garrafa Pet®, podendo serem extraídas qualquer parte do fruto se armazenadas, porém, de forma imediata aconselha-se retirá-la na região mediana.

Biografia do Autor

Cristiano Hossel, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Doutorando em Agronomia

Jéssica Scalet Alves de Oliveira Hossel, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Graduanda em Agronomia

Américo Wagner Júnior, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Professor de Fisiologia Vegetal

Adriana Dallago, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Graduanda em Agronomia

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Publicado

22-02-2017

Edição

Seção

Artigos