Desempenho da plantabilidade de semeadoras pneumática na implantação da cultura da soja no cerrado piauiense - Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5935/PAeT.V9.N1.10Palavras-chave:
Glycine max, implantação da soja, dosador de semente, distribuição de sementes, população de plantas, estande de plantasResumo
A identificação de velocidade limite para realizar a semeadura é importante para aproveitar as máquinas com sistema pneumático, mas também é necessário manter plantabilidade adequada. Diante desta problemática, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho da plantabilidade de semeadoras pneumática na implantação da cultura da soja no cerrado piauiense. O trabalho foi desenvolvido no município de Baixa Grande do Ribeiro, sul do estado do Piauí. O experimento foi organizado em delineamento inteiramente casualizado (DIC) com arranjo fatorial (2x4), com três repetições. Sendo assim, o primeiro fator foi composto pelos modelos de semeadoras John Deere® (BT2117 e DB740) e o segundo fator, quatro velocidades de deslocamento das semeadoras durante a operação (V1 = 5,6 km h-1, V2 = 7,0 km h-1, V3 = 8,6 km h-1 e V4 = 10,0 km h-1). A plantabilidade foi avaliada através da verificação do número de plantas/sementes distribuídos com as semeadoras, uniformidade de plantio, espaçamento aceitável, falho e duplo entre plantas. Na semeadora John Deere® modelo 2117, com aumento da velocidade de semeadura de 5,6 km h-1 para 10,0 km h-1, o número de plantas por metro linear fica próximo ao estabelecido na regulagem da máquina. Já para a semeadora John Deere® modelo DB74, o valor de número de plantas fica abaixo do esperado, com média de 8,76 plantas m-1, (resultado de possível falha na regulagem/calibração da máquina antes de instalar o experimento). Para ambas as semeadoras, a percentagem de espaçamentos aceitáveis diminui conforme aumenta-se a velocidade de deslocamento, e os espaçamentos falhos aumentam com incremento na velocidade, consequentemente reduz a uniformidade de plantio.
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