Avaliação de diferentes sistemas de manejo no desenvolvimento da cultura do girassol

Autores

  • Jairo Costa Fernandes Instituto Federal da Baiano - IFBA
  • Carlos Antonio Gamero Universidade Estadual Paulista - UNESP
  • José Guilherme Lança Rodrigues Associação Educacional do Vale do Jurumim – EDUVALE-
  • Flávia Meinicke Nascimento Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB.

DOI:

https://doi.org/10.5935/PAeT.V9.N1.08

Palavras-chave:

velocidade de semeadura, mecanismos sulcadores, oleaginosa

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência dos sistemas de manejo e identificar a velocidade na operação de semeadura que permite o melhor desenvolvimento do girassol. O experimento foi instalado na Fazenda Experimental Lageado, pertencente à Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, campus de Botucatu/São Paulo. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, seguindo o esquema de parcela subdividida, com quatro repetições. Os tratamentos efetuados nas parcelas foram: os sistemas de manejo do solo (semeadura direta com mecanismo sulcador tipo haste-SDh; semeadura direta com mecanismo sulcador tipo disco duplo-SDd; cultivo reduzido-CR e cultivo convencional-CC). Nas subparcelas, as velocidades utilizadas para a semeadura foram de 3; 5; 6 e 8 kmh-1. As variáveis analisadas foram: população inicial e final de plantas, altura de plantas, diâmetro do caule e produtividade de aquênios. O tratamento SDh é o sistema de manejo recomendado para a implantação da cultura e o desenvolvimento do híbrido comercial de girassol Hélio 358. O aumento da velocidade na operação de semeadura compromete a população de plantas e, conseqüentemente, o desenvolvimento da cultura.

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Publicado

29-06-2016

Edição

Seção

Artigos