Crescimento inicial da cana-de-açúcar em função do tamanho do mini-rebolo e da aplicação de bioestimulantes
DOI:
https://doi.org/10.5935/PAeT.V9.N1.01Palavras-chave:
Ácido L-glutâmico, substâncias húmicas, bioestimulantes, Saccharum spp.Resumo
Os aminoácidos e as substâncias húmicas, deste que corretamente usados, podem auxiliar no crescimento e no desenvolvimento das culturas. Assim, este estudo teve por objetivo testar a interação do efeito de um aminoácido e de uma substância húmica com o tamanho do mini-rebolo no desenvolvimento inicial da cana-de-açúcar. O experimento foi conduzido na Estação Experimental de Cana-de-açúcar de Paranavaí-UFPR. A cultivar utilizada foi a RB867515 e as avaliações foram efetuadas aos 60 dias após o plantio. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial com três repetições (3x5x3). Os tamanhos dos mini-rebolos testados foram cinco, a saber: 0 (somente a gema), 2, 4, 8, 12 e 16 cm. Além da testemunha, os bioestimulantes aplicados foram uma substância húmica e o ácido L-glutâmico. Pode-se concluir que, nas condições de realização e avaliação do experimento, não há interação entre o comprimento da reserva do tolete e a aplicação dos bioestimulantes testados. A área superficial radicular, o diâmetro radicular, o volume radicular, a massa seca radicular e a massa seca da parte aérea tiveram um comportamento linear, crescente e significativo, em função do comprimento do tolete.
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