Como os componentes bioenergéticos e tecnológicos da cana-de-açúcar são afetados pelo deficit hídrico?
DOI:
https://doi.org/10.5935/PAeT.V7.N2.01Palavras-chave:
Saccharum spp., Água, Energia, Biomassa e partição de carboidratosResumo
Para estudar os efeitos do deficit hídrico na produção de bioenergia e nos parâmetros biométricos e tecnológicos da cana-de-açúcar, foi estudado dois tratamentos: 100% da reposição da evapotranspiração (controle) e 20% de reposição da evapotranspiraçao (deficit hídrico), com 10 repetições para cada tratamento. Foram realizadas e avaliadas análises biométricas, tecnológicas e calorimétrica. Sob deficit hídrico as plantas de cana-de-açúcar tiveram redução na biomassa e nos components avaliados (ATR, Pol, Brix e Fibra). A bioenergia total do sistema foi reduzida na mesma proporção da biomassa, apresentando mudanças em sua composição. Já os açúcares simples (glucose e fructose) tiveram menor redução do que os componentes bioenergéticos.Referências
ALFONSI, R.R.; PEDRO J.R.; BRUNINI, M.J.; BARBIERI, V. Condições climáticas para a cana-de-açúcar. In: Paranhos, S. B. (ed.) Cana-de-açúcar: Cultivo e produção. Campinas, Fundação Cargill, p. 373-431, 1987.
AMTHOR, J. S. From sun light to phytomass: on the potential efficiency of converting solar radiation to phyto-energy. New Phytologist, v.188, p.939-959, 2010.
BANZATTO, D. A.; KRONKA, S. N. Experimentação agrícola. 4.ed. Jaboticabal: FUNEP, 237 p. 2006.
BRUNINI, O. Ambientes climáticos e exploração agrícola da cana-de-açúcar. In: DINARDO-MIRANDA, L. L.; VASCONCELOS, A. C.; M.; LANDELL, M. G. A. (eds.). Cana-de-açúcar. Campinas, IAC, p. 205-218, 2008.
CASAGRANDE, A. A. Tópicos de morfologia e fisiologia da cana-de-açúcar. Jaboticabal: FUNEP, 1991.
CATUCHI, T.A.; GUIDORIZZI, F.V.C.; GUIDORIZI, K.A.; BARBOSA, A.M. SOUZA GM. Respostas fisiológicas de cultivares de soja à adubação potássica sob diferentes regimes hídricos. Pesquisa agropecuária brasileira. v.47, n.4, p.519-527, 2012.
CONAB, Companhia Nacional de Abastecimento. Acompanhamento de safra brasileira: cana-de-açúcar, segundo levantamento, agosto/2012 - Brasília: CONAB 2012. Disponível em: http://www.conab.gov.br. Acesso em 25 de Agosto de 2012.
DOORENBOS, J. KASSAM, A. M. Efeito da água no rendimento das culturas. Campina Grande: FAO, (Estudos FAO, Irrigação e Drenagem 33), 1994.
FERNANDES A. Cálculos na agroindústria da cana-de-açúcar. 2.ed. Piracicaba: EME, 2003.
FIGUEIREDO P. Breve história da cana-de-açúcar e do papel do Instituto Agronômico no seu estabelecimento no Brasil. In: DINARDO-MIRANDA, L.L.; 2008.
GAVA, G. J. C.; SILVA, M. A.; SILVA, R.C.; JERONIMO, E.M.; CRUZ, J.C.S.; KÖLLN, O.T. Produtividade de três cultivares de cana-de-açúcar sob manejos de sequeiro e irrigado por gotejamento. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental v. 15, p. 250–255, 2011.
GOLDEMBERG J. Etanol e bioeletricidade : a cana-de-açúcar no futuro da matriz energética / [coordenação e organização SOUSA, E. L., e MACEDO I. C.] . São Paulo : Luc Projetos de Comunicação, 2010.
INMAN-BAMBER, N. G.; BONNETT, G.D.; SPILLMAN, M.F.; HEWITT, M.L.; JACKSON, J. Increasing sucrose accumulation in sugarcane by manipulating leaf extension and photosynthesis with irrigation. Australian Journal of Agricultural & Resource Economics. v. 59, p. 13–26. 2008.
INMAN-BAMBER, N. G.; SMITH, D. M. Water relations in sugarcane and response to water deficits. Field Crops Research. v. 89, n. 92, p. 185-202, 2005.
MACHADO, R.S.; RIBEIRO, R.V.; MARCHIORI, P.E.R.; MACHADO, D.F.S.P.; MACHADO, E.C.; LANDELL, M.G.A.L. Respostas biométricas e fisiológicas ao deficit hídrico em cana-de-açúcar em diferentes fases fenológicas. Pesquisa agropecuária brasileira. v. 44, n. 12, p.1575-1582, 2009.
MARQUES, T.A.; PINTO, L.E.V. Energia da biomassa de cana-de-açúcar sob influência de hidrogel, cobertura vegetal e profundidade de plantio. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental. v. 17, n. 6, p. 680-685, 2013.
MAULE, R.F.; MAZZA, J.A.; MARTHA JUNIOR, G.B. Produtividade agrícola de cultivares de cana-de-açúcar em diferentes solos e épocas de colheita. Scientia Agricola, v. 58, p. 295-301, 2001.
REIN, P. Sugarcane Engineering. Berlin: Verlag, 768 p. 2007.
RIDESA. Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro. Variedades RB; 2008, April. Disponível em: http://www.pmgca.dbv.cca.ufscar.br/dow/VariedadesRB_2008.pdf. Acesso em 20 de julho de 2014.
ROSSETO, R. A bioenergia, a cana energia e outras culturas energéticas. Pesquisa e Tecnologia, v. 9, n. 1, 2012. Disponível em: http://www.aptaregional.sp.gov.br/index.php/component/docman/doc_download/1198-a-bioenergia-a-cana-energia-e-outras-culturas-energeticas?Itemid=195. Acesso em 13 março 2012.
RODRIGUES, J.D. 1995, Fisiologia da Cana-de-açúcar. Disponível em http://www.malavolta.com.br/pdf/1071.pdf. Acesso em 15 de março de 2013.
ROSENFELD, .; LEME, E.J.A. Produtividade da cana-de-açúcar irrigada por aspersão: estudo de épocas de irrigação. In. III Congresso Nacional da STAB, São Paulo, Brasil, Resumos, p. 77-84, 1984.
SAGE, R.F.; KUBIEN, D.S. The temperature response of C3 and C4 photosynthesis. Plant, Cell and Environment. v. 30, p. 1086-1106, 2007.
SAGUINO, A.; CAMPANHÃO, J.M.; MOMESSO, J.C.; GONÇALVES, R.A. Controle do raquitismo da soqueira da cana-de-açúcar em toletes de três gemas pelo tratamento térmico em água a 52º C por 30 minutos (Relatório CTC). 1996.
SEGATO, S.V. [Organizador et al.] Atualização em produção de cana-de-açúcar – Piracicaba: CP 2, 415p. : Il. 2006.
VITTI, G. C.; LUZ, P.H.C.; ALTRAN, W.S. Nutrição e adubação. In: SANTOS, F. BORÉM, A, editors. Cana-de-açúcar: do plantio à colheita, Viçosa: UFV, p. 49-74. 2013.
WACLAWOVSKY, A.J.; SATO, P.M.; LEMBKE, C.G.; MOORE, P.H.; SOUZA, G.M. Sugarcane for bioenergy production: an assesment of yield and regulation of sucrose content. Plant Biotechnology Journal, v. 8, p. 1-14, 2010.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- A veracidade das informações e a autoria de todo o conteúdo apresentado nos artigos é de responsabilidade do(s) autor(es). Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).