Germinação e desenvolvimento inicial de Tamarindus indica L. utilizando diferentes substratos

Autores

  • Gerarda Beatriz Pinto da Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
  • Geovânio Lima Barros UFC
  • Állisson Rafael Ferreira da Silva UEPB
  • João Paulo Nobre Almeida UFC
  • Priscilla Vanúbia Queiroz de Medeiros UFERSA

DOI:

https://doi.org/10.5777/paet.v5i3.1914

Palavras-chave:

Propagação, mudas, tamarindo

Resumo

O trabalho foi conduzido em uma casa de vegetação da Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA, em Mossoró-RN. As sementes utilizadas foram extraídas de frutos maduros obtidos no próprio Campus da UFERSA. Foram testados cinco substratos: 1- Solaris® + Esterco Caprino + Polifértil® peneirado (1:1:1); 2- Solaris® + Esterco Caprino + Polifértil® peneirado (2:1:1); 3- Solaris® + Esterco Caprino + Polifértil® peneirado (1:2:1); 4- Arisco + Esterco caprino (1:1:2); 5 Solaris®  + Esterco Caprino + Polifértil® peneirado (2:1:2). A semeadura foi feita em bandejas de 128 células colocando-se uma única semente por célula. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com quatro repetições com  18 plantas por tratamento. As características avaliada  foram: índice de velocidade de emergência (IVE), comprimento da  parte aérea (CPA), comprimento do sistema radicular (CSR), número de folhas (NF), matéria seca da parte aérea (MSPA) e  matéria seca do sistema radicular (MSSR). Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e para comparação  das médias foi utilizado o teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os substratos utilizados neste trabalho não promoveram incremento no índice de velocidade de emergência, comprimento da parte aérea, comprimento do sistema radicular, matéria seca do sistema radicular, matéria seca da parte aérea e número de folhas (NF) avaliados no desenvolvimento inicial de plantas de tamarindo.

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Publicado

20-04-2013

Edição

Seção

Artigos