<b>Girassol (<i>Helianthus annuus</i> L.) para produção de silagem de planta inteira</b>

Autores

  • Mikael Neumann
  • Rodrigo Oliboni
  • Marcos Rogério Oliveira
  • Suelen Córdova Górski
  • Marcos Ventura de Faria
  • Robson Kyoshi Ueno
  • Fabiano Marafon

DOI:

https://doi.org/10.5777/paet.v2i3.1513

Palavras-chave:

extrato etéreo, fibra em detergente neutro, matéria seca, proteína bruta

Resumo

Objetivou-se descrever as características quantitativas e qualitativas referentes à cultura do girassol (Helianthus annuus L.), com a finalidade de silagem de planta inteira. O fornecimento de volumosos conservados é uma estratégia que pode incrementar os índices produtivos e reprodutivos de rebanhos. As vantagens da silagem de girassol em comparação a de gramíneas como o milho e sorgo está na maior tolerância ao déficit hídrico, a menores temperaturas na fase de germinação (até 5 °C), menor ciclo vegetativo, proporcionando mais de um cultivo no verão com outra cultura e qualidade desejada do produto ensilado. O menor teor de matéria seca (20 a 25%) e alto teor de extrato etéreo (10 a 18% na MS) têm sido apontados como as principais limitações para ensilar o girassol, devido maiores perdas de armazenamento. Quanto à composição química da silagem de girassol, é comum encontrar concentrações médias de proteína bruta de 12%, de extrato etéreo de 14%, de fibra em detergente ácido de 43%, de fibra em detergente neutro de 47% e digestibilidade “in vitro” da matéria seca de 49%. A silagem de girassol não deve substituir totalmente a silagem de milho em dietas de ruminantes, mas destaca-se como uma opção forrageira como fonte de energia e proteína, em situações de rotação de culturas, épocas que apresentam déficit hídrico ou cultivo de safrinha.

Publicado

20-12-2011

Edição

Seção

Revisão Literária