Estrés salino como desafío para la producción de plantas forrageiras
DOI:
https://doi.org/10.5935/PAeT.V11.N3.13Palabras clave:
aguas de calidad inferior, riego de pasturas, salinidad, manejo de agua salinResumen
El aumento de la población mundial ha impulsado a los diversos sectores agrícolas, como la ganadería. Sin embargo, debido al cambio climático previsto y la consiguiente escasez de agua en algunas regiones, esta actividad se vuelve de alto riesgo, siendo la irrigación una alternativa prometedora para el mantenimiento de la producción de alimentos. A pesar de ello, la irrigación no puede realizarse en muchas localidades, debido a la ausencia de agua de buena calidad, lo que lleva a los productores a utilizar agua salina para irrigaciónde las plantas forrajeras. El uso de agua salina proporciona diversos disturbios sobre el suelo y la planta, causando estrés salino, siendo éste uno de los estrés abióticos que más causa reducción en la productividad de diversas culturas. En el contexto, esta revisión presenta las implicaciones de la producción de plantas forrajeras en ambientes salinos, los procesos de formación del estrés salino, así como las formas de manejo que permitan el cultivo con agua salina y en suelos afectados por sales.Citas
ALMEIDA NETO, O. B. et al. Influência da qualidade da água de irrigação na dispersão da argila de latossolos. Revista Brasileira de Ciência do solo, v. 33, n. 1, p. 1571-1581, 2009. DOI: 10.1590/S0100-06832009000600006
BARBOSA, F. S. et al. Yield and ion content in maize irrigated with saline water in a continuous or alternating system. Ciência Rural, v. 42, n. 10, p. 1731-1737, 2012. DOI: 10.1590/S0103-84782012001000003
BENNETT, J. S.; BARRETT-LENNARD, E. G.; COLMER, T. D. Agriculture, Ecosystems and Environment Salinity and waterlogging as constraints to saltland pasture production : A review. Agriculture, Ecosystems & Environment, v. 129, p. 349-360, 2009. DOI: 10.1016/j.agee.2008.10.013
BERTOSSI, A. P. A. Influência da aplicação de águas residuárias sobre a infiltração de água no solo. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, v. 8, n. 5, p. 188-193, 2013.
BESSA, M. C. et al. Mechanisms of salt tolerance in seedlings of six woody native species of the Brazilian semi-arid. Revista Ciência Agronômica, v. 48, n. 1, p. 157-165, 2017.
BORDE, M.; DUDHANE, M.; JITE, P. Growth photosynthetic activity and antioxidant responses of mycorrhizal and non-mycorrhizal bajra (Pennisetum glaucum) crop under salinity stress condition. Crop Protection, v. 30, n. 3, p. 265-271, 2011.
CARVALHO, F. et al. Enzymatic activity of three sugarcane varieties under salt stress. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 20, n. 9, p. 806-810, 2016.
CAVALCANTE, L. F. et al. Recuperação de solos afetados por sais. In: GHEY, H. R. et al. Manejo da salinidade na agricultura: estudos básicos e aplicados. 2a ed. Fortaleza: INCTSal, 2016. 504 p.
CHICONATO, D. A. 2016, 102f. Estresse salino em plantas jovens de cana-de-açúcar: respostas bioquímicas e fisiológicas. Tese de doutorado (Agronomia), Universidade Estadual Paulista.
COELHO, D. S. et al. Gas exchange and organic solutes in forage sorghum genotypes grown under different salinity levels. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 22, n. 4, p. 231-236, 2018.
COMINELLI, E. et al. Challenges and perspectives to improve crop drought and salinity tolerance. New Biotechnology, v. 30, n. 4, p. 355-361, 2013. DOI: 10.1016/j.nbt.2012.11.001
DALIAKOPOULOS, I. N. et al. Science of the Total Environment The threat of soil salinity : A European scale review. Science of the Total Environment, v. 573, p. 727-739, 2016. DOI: 10.1016/j.scitotenv.2016.08.177
DIAS, N. D. S. et al. Efeitos dos sais na planta e tolerância das culturas à salinidade. In: GHEY, H. R. et al. (Eds.). Manejo da salinidade na agricultura: estudos básicos e aplicados. 2a ed. Fortaleza: INCTSal, 2016. p. 504.
DIAS, N. S. et al. Concentração salina e fases de exposição à salinidade do meloeiro cultivado em substrato de fibra de coco. Revista Brasileira de Fruticultura, v. 33, n. 3, p. 915-921, 2011. DOI: 10.1590/S0100-29452011005000084
DINIZ, W. J. S. et al. Forage cactus-sorghum intercropping at different irrigation water depths in the Brazilian Semiarid Region. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 52, n. 9, p. 724-733, 2017.
DUARTE, H. F. H.; SOUZA, E. R. DE. Soil Water Potentials and Capsicum annuum L. under Salinity. Revista Brasileira de Ciência do solo, v. 40, p. 1-11, 2016. DOI: 10.1590/18069657rbcs20150220
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Sistema brasileiro de classificação de solos. 2. ed. Rio de Janeiro, 2013, 353.
FARIAS, S. G. G. et al. Estresse salino no crescimento inicial e nutrição mineral de gliricídia (Gliricidia sepium (Jacq.) Kunth ex Steud) em solução nutritiva. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 33, n. 5, p. 1499-1505, 2009. DOI: 10.1590/S0100-06832009000500040
FATMA, M. et al. Coordinate changes in assimilatory sulfate reduction are correlated to salt tolerance: Involvement of phytohormones. Annual Review and Research in Biology, v. 3, n. 3, p. 267-295, 2013.
FREIRE, J. L. Avaliação de clones de palma forrageira (Opuntia e Nopalea) sob irrigação e salinidade. 2012. 85 f. Tese (Doutorado em Zootecnia), Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.
FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS. The State of Food Insecurity in the World 2008: High Food Prices and Food Security-Threats and Opportunities. FAO, 2008.
FEIJÃO, A. R. Influência de diferentes fontes de nitrogênio na tolerância de plantas de girassol ao estresse salino. 2017. 116 f. Tese (Doutorado em Bioquímica), Universidade Federal do Ceará, Fortaleza.
GARCIA, G. O. et al. Teores foliares dos macronutrientes catiônicos e suas relações com o sódio em plantas de milho sob estresse salino. Idesia, v. 25, n. 3, p. 93-106, 2007.
GUIMARÃES, M. J. M. et al. Cultivation of forage sorghum varieties irrigated with saline effluent from fish-farming under semiarid conditions. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 20, n. 5, p. 461-465, 2016.
HOLANDA, J. S. et al. Qualidade da água para irrigação. In: GHEY, H. R. et al. Manejo da salinidade na agricultura: estudos básicos e aplicados. 2a ed. Fortaleza: INCTSal, 2016. 504 p.
HUSSAIN, N. et al. Evaluation of Amendments for the Improvement of Physical Properties of Sodic Soil. International Journal of Agriculture & Biology, v. 3, n. 3, p. 391-322, 2001.
KAUSHAL, M.; WANI, S. P. Agriculture, Ecosystems and Environment Rhizobacterial-plant interactions : Strategies ensuring plant growth promotion under drought and salinity stress. Agriculture, Ecosystems and Environment, v. 231, p. 68-78, 2016. DOI: 10.1016/j.agrr.2016.06.031
KAWASAKI, T.; AKIBA, T.; MORITSUGU, M. Effects of high concentrations of sodium chloride and polyethylene glycol on the growth and ion absorption in plants: I. Water culture experiments in a greenhouse. Plant and Soil, v. 75, p. 75-85, 1983.
KHAN, M. I. R. et al. Variation in Salt Tolerance of Wheat Cultivars: Role of Glycinebetaine and Ethylene. Pedosphere, v. 22, n. 6, p. 746-754, 2012. DOI: 10.1016/S1002-0160(12)60060-5
LACERDA, C. F. et al. Estratégias de manejo para uso de água salina na agricultura. In: GHEY, H. R. et al. Manejo da salinidade na agricultura: estudos básicos e aplicados. 2a ed. Fortaleza: INCTSal, 2016. 504 p.
LEVITT, J. Responses of Plants to Environmental Stresses. Science, v. 177, n. 4051, pp. 689, 1972. DOI: 10.1126/science.177.4051.786
LIMA, L. R. et al. Productive-economic benefit of forage cactus-sorghum intercropping systems irrigated with saline water. Revista Caatinga, v. 31, n. 1, p. 191-201, 2018.
MAIA, P. M. E. et al. Interação salinidade e nitrogênio sobre os componentes de produção do capim Tanzânia. Revista Brasileira de Agricultura Irrigada, v. 9, n. 4, p. 259-268, 2015.
MANTOVANI, E. C.; BERNARDO, S.; PALARETTI, L. F. Irrigação Princípios e Métodos. 2ª ed. Viçosa: Editora UFV, 2009. 318 p.
MAVI, M. S.; MARSCHNER, P. Impact of Salinity on Microbial Activity and Organic Matter Dynamics in Soils is more Closely Related to Osmotic Potential than EC. Pedosphere, v. 160, n. 5, p. 949-959, 2017. DOI: 10.1016/S1002-0160(17)60418-1
MITTLER, R. Oxidative stress, antioxidants and stress tolerance. Handbook of Oxidants and Antioxidants in Exercise, v. 7, n. 9, p. 927-949, 2002.
MÖBÜS, G. QUALIGRAF. Programa para Análise da Qualidade de água. FUNCEME, 2003. Disponível em:http://www3.funceme.br/qualigraf/ Acesso em:17. Jan. 2018.
MARTINS, S. S. et al. Morfofisiologia da cunhã cultivada sob estresse salino. Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, v. 31, n. 1, p. 13-24, 2012.
MORENO, G. M. B. Feno de erva-sal (Atriplex nummularia) na terminação de cordeiros Santa Inês. 2017. 116 f. Tese (Doutorado em Bioquímica), Universidade Federal do Ceará, Fortaleza.
MOREIRA BARRADAS, J. M. et al. Effect of Fertigation on Soil Salinization and Aggregate Stability. Journal of Irrigation and Drainage Engineering, v. 141, n. 4, p. 1-7, 2015. DOI: 10.1061/(ASCE)IR.1943-4774.0000806
MUNNS, R.; TESTER, M. Mechanisms of Salinity Tolerance. Annual Review of Plant Biology, v. 59, n. 1, p. 651-681, 2008. DOI: 10.1146/annurev.arplant.59.032607.092911
NAZÁRIO, A. A. et al. Desenvolvimento e produção do milho irrigado com água de diferentes condutividades elétricas. Engenharia Ambiental: Tecnologia e Pesquisa, v. 10, n. 2, p. 117-130, 2013.
NOBRE, R. G. et al. Produção de girassol sob estresse salino e adubação nitrogenada. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 35, n. 3, p. 929-937, 2011.
OLIVEIRA, F. D. A. et al. Desempenho de cultivares de alface submetidas a diferentes níveis de salinidade da água de irrigação. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental. v. 15, n. 08, p. 771-777, 2011. DOI: 10.1590/S1415-43662011000800002
OLIVEIRA, W. J. et al. Leaf gas exchange in cowpea and CO2 efflux in soil irrigated with saline water. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 21, n. 1, p. 32-37, 2017. DOI: 10.1590/1807-1929/agriambi.v21n1p32-37
RIBEIRO, M. R. et al. Origem e classificação dos solos afetados por sais. In: GHEY, H. R. et al. Manejo da salinidade na agricultura: estudos básicos e aplicados. 2a ed. Fortaleza: INCTSal, 2016. 504 p.
RICHARDS, L. A. (ed). Diagnosis and improviment ofsaline and alkali soils. Washington DC, US Department of Agriculture, 1954. 160 p.
RHEIN, A. F. L. et al. Crescimento radicular e pigmentos clorofilianos em duas forrageiras submetidas a níveis crescentes de NaCl. Científica, v. 43, n. 4, p. 330-335, 2015. DOI: 10.15361/1984-5529.2015.
RODRÍGUEZ, E. S. et al. Genotypic differences in some physiological parameters symptomatic for oxidative stress under moderate drought in tomato plants. Plant Science, v. 178, n. 1, p. 30-40, 2010. DOI: 10.1016/j.plantsci.2009.10.001
SILVA, J. R. I. et al. Aplicação do método de Budyko para modelagem do balanço hídrico no semiárido brasileiro. Scientia Plena, v. 13, n. 10, 2017. DOI: 10.14808/sci.plena.2017.109908
SILVA, E. N. et al. Comparative effects of salinity and water stress on photosynthesis, water relations and growth of Jatropha curcas plants. Journal of Arid Environments, v. 74, n. 10, p. 1130-1137, 2010. DOI: 10.1016/j.jaridenv.2010.05.036
SILVA, J. L. D. A. et al. Uso de águas salinas como alternativa na irrigação e produção de forragem no semiárido nordestino. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 18, p. 66-72, 2014. DOI: 10.1590/1807-1929/agriambi.v18nsupps66-s72
SILVA, E. N. et al. Salt stress induced damages on the photosynthesis of physic nut young plants. Scientia Agricola, v. 68, n. 1, p. 62-68, 2011. DOI: 10.1590/S0103-90162011000100010
SILVEIRA, J. A. G. et al. Mecanismos biomoleculares envolvidos com a resistência ao estresse salino em plantas. In: GHEY, H. R. et al. Manejo da salinidade na agricultura: estudos básicos e aplicados. 2a ed. Fortaleza: INCTSal, 2016. 504 p.
SIMÕES, W. L. et al. Growth of sugar cane varieties under salinity. Revista Ceres, v. 63, n. 2, p. 265-271, 2016.
SOUSA, G. G. et al. Nutrição mineral e extração de nutrientes de planta de milho irrigada com água salina. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 14, n. 11, p. 1143-1151, 2010. DOI: 10.1590/S1415-43662010001100003
SOUZA, P. S. et al. Produção de porta-enxerto de goiabeira cultivado com águas de diferentes salinidades e doses de nitrogênio. Revista Ciência Agronômica, v. 48, n. 4, p. 596-604, 2017.
STEUDLE, E.; PETERSON, C. A. How does water get through roots? Journal of Experimental Botany, v. 49, n. 322, p. 775-788, 1998.
SUN, J. et al. Soil salinity management with drip irrigation and its effects on soil hydraulic properties in north China coastal saline soils. Agricultural Water Management, v. 115, p. 10-19, 2012. DOI: 10.1016/j.agwat.2012.08.006
TAIZ, L. et al. Fisiologia e Desenvolvimento Vegetal. 6ªed. Porto Alegre: Artmed, 2017. 858 p.
TAVARES FILHO, A. N. et al. Incorporação de gesso para correção da salinidade e sodicidade de solos salino-sódicos. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 16, n. 3, p. 247-252, 2012. DOI: 10.1590/S1415-43662012000300002
VIMAL, S. R. et al. Soil-Plant-Microbe Interactions in Stressed Agriculture Management : A Review. Pedosphere: An International Journal, v. 27, n. 2, p. 177-192, 2017. DOI: 10.1016/S1002-0160(17)60309-6
WILLADINO, L. et al. Estresse salino em duas variedades de cana-de-açúcar: enzimas do sistema antioxidativo e fluorescência da clorofila. Revista Ciência Agronômica, v. 42, n. 2, p. 417-422, 2011.
WILLADINO, L.; CAMARA, T. R. Tolerância das plantas à salinidade: aspectos fisiológicos e bioquímicos. Enciclopédia Biosfera, v. 6, n. 11, p. 1-23, 2010.
YAN, N. et al. Influence of salinity and water content on soil microorganisms. International Soil and Water Conservation Research, v. 3, n. 4, p. 316-323, 2015. DOI: 10.1016/j.iswcr.2015.11.003
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- A veracidade das informações e a autoria de todo o conteúdo apresentado nos artigos é de responsabilidade do(s) autor(es). Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).