<b>Arquitetura de plantas de soja e a aplicação de reguladores vegetais</b>

Autores

  • Marcelo Ferraz de Campos Instituto Agronomico de Campinas - IAC
  • Elizabeth Erika Ono Universidade Estadual Paulista - UNESP
  • João Domingos Rodrigues Universidade Estadual Paulista - UNESP

DOI:

https://doi.org/10.5777/paet.v3i1.657

Palavras-chave:

crescimento, clorofila, altura de vagens, ramificações

Resumo

Neste trabalho, estudou-se o efeito da aplicação de reguladores vegetais no desenvolvimento de plantas de soja (Glycine max (L.) Merrill cv. BRS-184). O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Departamento de Botânica do Instituto de Biociências de Botucatu - UNESP. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com três repetições e oito tratamentos: testemunha; GA3, BAP e IBA a 100 mg L-1; Stimulate® (IBA + GA3 + cinetina) a 20 mL L-1; cloreto de mepiquat a 100 mg L-1; cloreto de mepiquat 100 + BAP 100 + IBA 100 mg L-1 e ethephon a 600 mg L-1. Os tratamentos foram aplicados três vezes a cada 30 dias durante o ciclo da planta e foram realizadas seis avaliações a cada 13 dias, sendo avaliadas as seguintes características: teor de clorofila das folhas, altura da planta, número de ramificações e altura de vagens. Os tratamentos com BAP, ethephon e cloreto de mepiquat + IBA + BAP mantiveram o teor de clorofila alto até o final do ciclo da planta. A altura de plantas tratadas com ethephon foi menor que a testemunha e todos os tratamentos, a ramificação das plantas foi incrementada pelo tratamento com ethephon e a altura da primeira vagem foi mais baixa nesse tratamento e mais alta no tratamento com GA3. O tratamento das plantas de soja com ethephon pode ser recomendado na cultura da soja, que promoveu a formação de plantas com a arquitetura ideal para a colheita mecânica.

Publicado

31-10-2010

Edição

Seção

Artigos