<b>Tolerância à toxidez por alumínio em capim-elefante</b>
DOI:
https://doi.org/10.5777/paet.v3i1.655Palavras-chave:
Pennisetum purpureum, forrageira, melhoramento genéticoResumo
A obtenção de cultivares forrageiras melhoradas, tolerantes ao alumínio tóxico, é considerada a melhor alternativa para contornar as dificuldades expressas pelas extensas áreas de solos ácidos, com elevada concentração de alumínio, presentes no Brasil. Por isso, os objetivos do presente trabalho foram: a) avaliar o nível de alumínio da solução nutritiva e a característica mais importante para a discriminação de genótipos de capim-elefante; b) verificar a existência de variabilidade genética entre alguns acessos de capim-elefante do BAG da Embrapa Gado de Leite para a tolerância ao alumínio e; c) estudar a interação genótipos por níveis de alumínio. Em casa-de-vegetação foram testados 26 genótipos de capim-elefante e quatro níveis de alumínio (0, 15, 30 e 45 ppm) em experimento conduzido no delineamento inteiramente casualizado, com três repetições e parcelas de um vaso com uma planta. Anotaram-se dados referentes ao peso seco da parte aérea (PSPA), peso seco das raízes (PSR), altura da parte aérea (APA) e o comprimento das raízes (CR). Com as médias dos genótipos nos diferentes níveis de alumínio procedeu-se a uma análise de adaptabilidade e estabilidade utilizando as metodologias de Eberhart e Russell e Annicchiarico. Foi constatada a existência de variabilidade entre os genótipos de capim-elefante para a tolerância aos diferentes níveis de alumínio, considerando-se as características PSPA, PSR, APA e CR. O nível de 15 ppm de alumínio foi considerado o mais adequado para identificar materiais tolerantes e sensíveis à toxidez por alumínio. As características PSPA e APA mostraram-se mais indicadas para futuras avaliações de tolerância de capim-elefante ao alumínio, em solução nutritiva. Os genótipos Taiwan A 121 e Australiano apresentaram-se adaptados e estáveis em relação às duas metodologias empregadas.
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