Clusters das estratégias à luz dos dendogramas dos programas de Stricto Sensu das Instituições de Ensino Superior do Brasil da área de Administração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo<p> Clusters of the strategies in the light of the dendograms of the Stricto Sensu Programs of the Institutions of Higher Education of Brazil in the Public Administration and Business, Accounting and Tourism
Palavras-chave:
Prospecção de cenários, Programas de stricto sensu do Brasil, Área de Administração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo, Dendograma, Estratégias.Resumo
O objetivo deste estudo foi identificar os clusters das estratégias à luz dos dendogramas dos programas de stricto sensu das Instituições de Ensino Superior do Brasil da área de administração pública e de empresas, ciências contábeis e turismo nos cenários prospectados para o período de 2019 a 2030. Utilizou-se a metodologia de cenários sugerida por Blanning e Reinig. Os resultados evidenciam, por meio dos dendogramas dos clusters das 47 estratégias identificadas neste estudo por cenários (otimista, realista e pessimista) e em conjunto, tendo com isso uma visão macro de como as estratégias prováveis dos programas de pós-graduação stricto sensu das áreas objeto de pesquisa influenciam e contribuem a posteriori para criar vantagem competitiva sustentável e alavancar o valor acadêmico e institucional. Os resultados vislumbrados neste estudo, contribuem para criar valor científico ao tema cenários, no âmbito dos programas de pós-graduação, colaborando consequentemente para seu alargamento, difusão, disseminação e socialização no panorama científico nacional, cooperando concomitantemente para seu crescimento mediante outros estudos científicos análogos a esse no contexto literário acadêmico nacional.Referências
ALIGICA, P. D. Scenarios and the growth of knowledge: notes on the epistemic element in scenario building. TechnologicalForecasting& Social Change, v. 72, p. 815-824, 2005.
BLANNING, R. W.; REINIG, B. A. Building scenarios for Hong Kong using EMS. Long Range Planning, v. 31, n. 6, p. 900-910, 1998.
BOWMAN, G. The practice of scenario planning: an analysis of inter‐and intra‐organizational strategizing. British Journal of Management, v. 27, n. 1, p. 77-96, 2016.
BRADFIELD, R.; CAIRNS, G.; WRIGHT, G. Teaching scenario analysis—An action learning pedagogy. Technological Forecasting and Social Change, v. 100, p. 44-52, 2015.
CARLOS, M. da G. de O.; PAIVA FILHO, A. dos S.; FORTE, S. H. A. C. Contribuições recentes ao estudo de cenários na estratégia empresarial – miopia opcional ou tudo ainda embriões? Anais..., EnANPAD, 26. Salvador, 2002.
GODET, M. Future memories. Technological Forecasting and Social Change, v. 77, n. 9, p. 1457-1463, 2010.
GOODWIN, P.; WRIGHT, G. Enhancing strategy evaluation in scenario planning: a role for decision analysis. Journal of Management Studies, v. 38, n. 1, p. 1-16, 2001.
HADDAD, C. R.; CATAPAN, A.; SILVA, F. da; MALDONADO, M. U. Dinâmica de sistemas e prospecção de cenários: uma revisão daliteratura. Future Studies Research Journal, v. 9, n. 3, p. 93-125, 2017.
HEINZEN, D. A. de M. Alinhamento entre formulação e implementação da estratégia em Instituição de Ensino Superior, Tese (Doutorado em Administração e Turismo), Univalí, 2015, 202 pg.
HICKS, D.; GIDLEY, J. Futures education: Case studies, theories and transformative speculations. Futures, v. 44, n. 1, p. 1-3, 2012.
ITHNIN, F.; SAHIB, S.; ENG, C. K.; SIDEK, S.; HARUN, R. N. S. R. Mappingthe futures of malaysianhigher education: a meta – analysis of futures studies in the Malaysian higher educations cenario. Journal of Futures Studies, v. 22, n. 3, p. 1-18, 2018.
LINDGREN, M.; BANDHOLD, H. Scenario planning. Palgrave, 2003.
LUCENA, P.; PINTO, A. C. F.; LACHTERMACHER, G. Critérios de formação de carteiras de ativos por meio de hierarchical clusters. Revista de Administração Mackenzie, v. 11, n. 2, p. 123-141, 2010.
MACCARI, E. A.; ALMEIDA, M. I. R. de; NISHIMURA, A. T.; RODRIGUES, L. C. A gestão dos programas de pós-graduação em administração com base no sistema de avaliação da Capes. Revista de Gestão USP, v. 16, n. 4, p. 01-16, 2009.
MACCARI, E. A.; LIMA, M. C.; RICCIO, E. L. Uso do Sistema de Avaliação da CAPES por Programas de Pós-Graduação em Administração no Brasil. Revista de Ciências da Administração, v. 11, n. 25, p. 68-96, 2009.
MACCARI, E. A.; RICCIO, E. L.; MARTINS, C. B. A influência do sistema de avaliação da AACSB na gestão dos programas de pós-graduação stricto sensu em Administração nos Estados Unidos. Revista Eletrônica de Administração, v. 19, n. 3, p. 738-766, 2013.
MACIEL, C. de O.; HOCAYEN-DA-SILVA, A. J.; CASTRO, M. de. O ideário de escola na ótica dos docentes: pura subjetividade ou padrões estruturados de cognição nos Cursos de Administração? Revista de Administração Contemporânea, v. 12, n. 3, p. 659-688, 2008.
MANSILHA, R. B.; SELLITTO, M. A.; LACERDA, D. P.; SERRANO, R. Formação de clusters na docência por interesse de pesquisa: método de auxílio à tomada de decisões em cursos de nível superior. TransInformação, v. 30, n. 3, p. 287-298, 2018.
MARCIAL, E. C.; GRUMBACH, R. J. S. Cenários prospectivos: como construir um futuro melhor. 4.ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2002.
MORAIS, N. M. de; FORTE, S. H. A. C.; OLIVEIRA, M. do C. Proposição de método para avaliar a maturidade do processo de cenários nas organizações. Revista de Administração Mackenzie, v. 16, n. 2, p. 214-244, 2015.
MORITZ, G. de O.; MORITZ, M. O.; PEREIRA, M. F.; MACCARI, E. A. A Pós-graduação brasileira: evolução e principais desafios no ambiente de cenários prospectivos. Future Studies Research Journal, v. 5, n. 2, p. 03-34, 2013.
MORITZ, G. de O.; NUNER, R.; PEREIRA, M. F. Os métodos de prospecção de cenários e sua aplicação nas organizações: um estudo de caso no período 1998-2008. Revista de Administração da FACES, v. 7, n. 2, p. 68-83, 2008.
PEREIRA, F. de C.; BARROS, M. D. de; OLIVEIRA, A. S.; GOMES, C. F. S.; COSTA, H. G. Cenários prospectivos: estudo bibliométrico de artigos indexados na Base Scopus. Anais..., ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO, 35, Fortaleza, 2015.
PHADNIS, S.; CAPLICE, C.; SHEFFI, Y. How scenario planning influences strategic decisions. MIT Sloan Management Review, v. 57, n. 4, p. 24-27, 2016.
POLESI, A. Cenários para o Brasil no futuro. Estudos Avançados, v. 20, n. 56, p. 1-7, 2006.
POSTMA, T. J. B. M.; LIEBL, F. How to improve scenario analysis as a strategic management tool? Technological Forecasting & Social Change, v. 72, p. 161-173, 2005.
RIECKMANN, M. Future-oriented higher education: which key competencies should be fostered through university teaching and learning? Futures, v. 44, n. 2, p. 127-135, 2012.
SCHOEMAKER, P. JH. Scenario planning: a tool for strategic thinking. MIT Sloan Management Review, v. 36, n. 2, p. 25, 1995.
SILVA, M. C. da. Estratégias de criação de valor compartilhado à serem adotadas pela indústria da construção civil diante dos Cenários Prospectados para o período de 2016 a 2025. Dissertação (Mestrado em Administração de Empresas), UNIFOR, Fortaleza, 2016.
SOUSA, J. R. de; FORTE, S. H. A. C.; OLIVEIRA, O. V. de. Recursos estratégicos no cenário 2009/2015 das IESS particulares da região nordeste do Brasil. Revista Ibero-Americana de Estratégia, v. 11, n. 2, p. 91-119, 2012.
WALTER, S. A.; BACH, T. M. Inserção de pesquisadores entrantes na área de estratégia: análise das relações de autoria e temas estudados no período de 1997-2010. Revista Eletrônica de Administração, v. 74, n. 1, p. 165-191, 2013.
Publicado
Edição
Seção
Licença
O(s) Autor(es) que publica(m) nesta revista concorda(m) com os termos da declaração a seguir.
Estes termos ficam aceitos no momento em que finalizam os itens do processo da submissão do trabalho, em que o(s) autor(es) dão por verdadeiro:
1. Declara(m) que é (são) proprietário(s) exclusivo(s) e titular(es) dos direitos autorais do conteúdo submetido a ser editado e que nessa qualidade cede, gratuitamente os direitos decorrentes da primeira edição e publicação à editora da Universidade Estadual do Centro-Oeste – Editora UNICENTRO (EDUNI), através da Revista Capital Científico (RCCe) com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamento do conteúdo com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Dessa maneira, autoriza(m) a EDUNI, através da RCCe a publicação desse conteúdo nos meios impresso e eletrônico, também para comunicação ao público, incluindo a exibição pública, reprodução por qualquer processo, incluindo a digitalização, distribuição, divulgação e colocação à disposição do público, por quaisquer meios e suportes na edição impressa, bem como a verificação do texto integral por meio de softwares com a finalidade de verificação de PLÁGIO.
2. Que se responsabiliza(m) pela originalidade da obra, e declara(m) que seu conteúdo não foi publicado no todo ou em parte por outra editora, como também não está sendo considerado para publicação em outra editora ou revista, seja em qualquer formato ou mídia.
O(s) autor(es) se responsabiliza(m) pela veracidade das informações e dos dados contidos no conteúdo submetido.
3. Declara(m) que na confecção do texto (conteúdo) foram observadas com exatidão as regras referentes à citação e referências às fontes de pesquisas utilizadas, conforme teor da Lei 9.610/1988 (Lei de Direitos Autorais), bem como observadas as disposições contidas nos Comitês e Códigos de Ética referente ao objeto pesquisado.
4. Declara(m) que adquiriu(ram) os direitos autorais reservados a terceiros quando na obra existir remissões, traduções, coletâneas, inserções de fotos e imagens, cuja autoria originária não pertença ao(s) autor(es), bem como autorização(ões) junto a proprietários ou titulares de marcas registradas, nomes de organizações ou empresas que forem citadas;
5. Declara(m) e obriga(m)-se a indenizar a UNICENTRO e ou a sua Editora, caso sofram quaisquer prejuízos materiais ou morais em consequência de medidas judiciais ou extrajudiciais promovidas por terceiro em razão da publicação da obra cedida, principalmente por configuração de PLÁGIO.