Escala de motivação acadêmica: validade no contexto da educação a distância em curso de administração pública

Autores

  • Fabiana Pinto de Almeida Bizarria Universidade de Fortaleza
  • Teresa Cristina Janes Carneiro Universidade Federal do Espírito Santo
  • Maria Aparecida da Silva Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasielira
  • Mônica Mota Tassigny Universidade de Fortaleza

Palavras-chave:

Teoria da Autodeterminação. Escala de Motivação Acadêmica. Educação a Distância.

Resumo

A Teoria da Autodeterminação identifica três níveis de motivação (intrínseca, extrínseca e desmotivação) ao longo de um contínuo de autonomia. Vallerand et al. (1992) desenvolveram a Escala de Motivação Acadêmica (EMA) para medir a validade da Teoria da Autodeterminação na Educação. A EMA tem sido testada em diferentes contextos educacionais. O presente estudo teve como objetivo validar a Escala de Motivação Acadêmica (EMA) no contexto da Educação a Distância (EaD). Análise de dados utilizando uma amostra de 339 discentes do curso de graduação em Administração Pública ofertado por uma universidade pública brasileira forneceram evidências da validade de construto das respostas fornecidas pela escala EMA no modelo de sete fatores. Foram identificadas evidências da validade convergente da escala e do carácter distintivo dos sete fatores. No entanto, o apoio para a estrutura simplex da escala que representa o contínuo de autodeterminação não foi totalmente fundamentado. Os resultados demonstram suporte adequado da escala no contexto da EaD, podendo ser utilizada em investigações futuras sobre o impacto de estados motivacionais sobre os resultados educacionais, tais como desempenho escolar, absentismo, taxas de abandono, etc. em cursos na modalidade a distância.

Biografia do Autor

Fabiana Pinto de Almeida Bizarria, Universidade de Fortaleza

Doutorado em Administração (em andamento) na Universidade de Fortaleza (Unifor). Mestrado Acadêmico em Administração (Unifor), Especialização em Saúde Pública (UECE) e graduação em Psicologia (UFC).

Teresa Cristina Janes Carneiro, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutorado em Administração (2005) e mestrado em Administração (1994) pelo Instituto COPPEAD/UFRJ. Graduação em Engenharia Civil pela UFES (1986). Profissional da área de Tecnologia da Informação entre 1982 e 1999. Pesquisadora nas áreas de Administração Financeira, Sistemas de Informação, Tecnologia e Inovação. Coordenadora do Mestrado Profissional em Gestão Pública da UFES (2011-2015). Coordenadora da UAB/UFES (a partir de 2012).

Maria Aparecida da Silva, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasielira

Doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2000). Vinculada a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), onde atua na Área de Gestão Pública e Educação a Distância.

Mônica Mota Tassigny, Universidade de Fortaleza

Doutorado na Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (Paris). Atualmente é professora titular da Universidade de Fortaleza (UNIFOR), do quadro permanente do Programa de Pós Graduação em Administração (PPGD) e Professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD) da UNIFOR.

Publicado

21-12-2016