ICMS - Ecológico: análise dos aspectos financeiros e de sustentabilidade nos municípios do Estado do Paraná

Autores

  • Vanessa Marcela Nascimento UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC
  • Hans Michael Van Bellen UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC
  • Altair Borgert UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC
  • Marcelo Nascimento UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA - UNISUL

Palavras-chave:

ICMS – Ecológico, Instrumentos públicos ambientais, Sustentabilidade, Incentivos fiscais

Resumo

O ICMS - Ecológico surgiu para proporcionar aos Municípios uma compensação pela perda dos recursos tributários em razão de possuírem grandes áreas preservadas. O Estado do Paraná foi o pioneiro, criando uma legislação, tendo como base os 25% do ICMS a que tem direito os Municípios, 5% do rateio é feito com base em critérios ambientais, assim, destes, 50% vão para os Municípios com mananciais de abastecimento e 50% com áreas de conservação ambiental. Utilizam-se como parâmetros de rateio, critérios quantitativos e qualitativos. A questão problema foi qual o impacto do ICMS - Ecológico para a receita dos Municípios do Estado do Paraná, e seus reflexos para a sustentabilidade das áreas de preservação? O estudo tem por objetivo analisar o ICMS - Ecológico no Estado do Paraná, avaliando os aspectos financeiros, com a inserção de critérios ambientais no rateio da cota parte de ICMS, e suas influências para a sustentabilidade. Os resultados revelaram que houve um repasse de aproximadamente 120 milhões de reais em 2008, e que há 225 Municípios envolvidos. Como consequência, as áreas de conservação aumentaram em 160%, evidenciando que, ao se utilizar critérios qualitativos para o rateio, cria-se mais um instrumento de proteção a biodiversidade.

Biografia do Autor

Vanessa Marcela Nascimento, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC

Contadora da Secretária da Fazenda do Estado de Santa Catarina, Brasil.

Possui graduação em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Brasil. Discente do Programa de Pós-Graduação em Contabilidade da mesma instituição (PPGC/UFSC), nível mestrado. 

Hans Michael Van Bellen, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC

Professor adjunto da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Brasil, vinculado ao Departamento de Engenharia do Conhecimento do Centro Tecnológico e ao aos Programas de ós-Graduação em Administração e Contabilidade da mesma instituição.

Possui doutorado em Engenharia de Produção e mestrado em Administração, ambos pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Brasil.

Altair Borgert, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC

Professor Titular da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Brasil. Membro de Corpo Editorial da Revista Contemporânea de Contabilidade (Florianópolis) e Revisor de periódico da Revista de Ciências da Administração (CAD/UFSC).

Possui doutorado em Engenharia de Produção e mestrado em Administração, ambos pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Brasil.

Marcelo Nascimento, UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA - UNISUL

Professor das Faculdades COC e Decisão.

Possui graduação em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Brasil. Discente do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Sul de Santa Catarina - UNISUL, Brasil, nível mestrado.

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Publicado

01-12-2011