Caracterização ambiental da sub-bacia do rio Taperoá – Paraíba<p>Environmental characterization of sub-basin of the river Taperoá – Paraíba

Autores/as

  • Francilaine Nóbrega de Lima Universidade Federal de Campina Grande
  • Janaina Barbosa da Silva Universidade Federal de Campina Grande
  • Simone Mirtes Araújo Duarte Universidade Federal Rural de Pernambuco

Palabras clave:

Relevo, Declividade, Vegetação, Drenagem, Sensoriamento Remoto

Resumen

Tem-se por bacia hidrográfica toda área drenada por um rio principal e seus afluentes. Essa formação é originada a partir de desníveis nos terrenos que orientam os cursos da água. A topografia, o regime pluvial, as atividades antrópicas, a vegetação e outros fatores inseridos nela, necessitam de análises e acompanhamentos constantes, objetivando medidas que viabilizem o uso racional dos recursos hídricos, em termos de qualidade e quantidade. Diante dessa perspectiva é reconhecido que o Sensoriamento Remoto se configura como importante ferramenta de análise. Neste trabalho, objetivou-se caracterizar a superfície da sub-bacia do rio Taperoá – PB, referentes à cobertura vegetal, relevo e drenagem. Essa ação objetivou sanar à carência de dados físicos relativos a Subbacia, bem como, a necessidade do reconhecimento geográfico, visando à preservação e manutenção ambiental da Sub-bacia, utilizando imagem multiespectral proveniente do satélite Landsat 8, sensor OLI e imagens SRTM. Nesse sentido, constatou-se que a sub-bacia do rio Taperoá está inserida em 26 municípios paraibanos. No que diz respeito à geomorfologia, a área apresenta uma estrutura uniforme, com formas tabulares, na grande maioria da área, e pequenos trechos classificados com formação convexas e aguçadas e a predominância de uma larga superfície com declives muito suaves e áreas aplainadas. Desse modo, constatou-se um relevo com altimetria média de 684 metros acima do nível do mar, variando entre 375 e 993 metros e de drenagem denditrica. Por fim, de acordo com a estimativa da vegetação para o ano de 2015, verificou-se que grande parte da Sub-bacia foi classificada como Solo Exposto.

Abstract

It has been a watershed entire area drained by a main river and its tributaries. This training is derived from unevenness on the grounds that guide the courses of water. The topography, rainfall patterns, human activities, vegetation and other factors entered into it, need analysis and constant monitoring, aimed at measures that enable the rational use of water resources, in terms of quality and quantity. Given this perspective is recognized that remote sensing is configured as an important analysis tool. This study aimed to characterize the surface of the sub-basin of the river Taperoá - PB, related to vegetation, topography and drainage. This aimed to remedy the lack of data on it, as well as the need for geographical recognition of this, aimed at environmental preservation and maintenance of the Basin using multispectral image from the Landsat 8, OLI sensor and SRTM images. In this sense, it was found that the sub-basin of the river Taperoá is inserted in 26 cities in Paraíba. With regard to the geomorphology, the area presents a uniform structure, with tabular form in most of the area and classified small portions with convex and sharpened formation and predominance of a large surface with very gentle slopes and flattened areas. Thus, there was a relief with an average altitude of 684 meters above sea level, ranging between 375 and 993 meters and dendritic drainage. Finally, according to the estimate of vegetation for the year 2015, it was found that much of the Sub-basin was classified as Soil Exposed.

Biografía del autor/a

Francilaine Nóbrega de Lima, Universidade Federal de Campina Grande

Graduada do curso de Geografia - Licenciatura pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e faz parte do grupo de pesquisa Cartografia, Geoprocessamento e Sensoriamento remoto - CAGEOS.Áreea de atuação: Geografia física; Geoprocessamento; Sensoriamento remoto

Janaina Barbosa da Silva, Universidade Federal de Campina Grande

É professora Adjunta na Universidade Federal de Campina Grande na Unidade Acadêmica de Geografia na área de Cartografia, Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto. Coordenadora Administrativa da Unidade Acadêmica de Geografia da UFCG. Coordenadora do Laboratório de Cartografia Digital, Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto-CADIGEOS dos cursos de Pós-graduação do Centro de Humanidades da UFCG. Líder do Grupo de pesquisa Cartografia, Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto -CAGEOS certificado no CNPQ. Possui graduação (2003), mestrado (2006) e Doutorado em Geografia (Março-2012) todos pela Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Biogeografia, Sensoriamento Remoto e Meio Ambiente, atuando principalmente nos seguintes temas: meio ambiente, estuário, manguezal, impactos ambientais e degradação ambiental. Atualmente é revisora dos periódicos: Revista Brasileira de Geografia Física (RBGF) e da Revista de Geografia (pós Graduação em Geografia da UFPE). Colaboradora do curso de Pós-graduação em Recursos Naturais da UFCG. Atualmente coordenadora Administrativa da Unidade Acadêmica de Geografia da UFCG.

Simone Mirtes Araújo Duarte, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Professora adjunto III - Universidade Federal Rural de Pernambuco, (Recife) - Departamento de Ciência Florestal (DCFL), Curso de Engenharia Florestal. Possui graduação em Engenharia Agrícola, Mestrado em Agronomia e Doutorado em Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande (2008). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Manejo de Solo e água, atuando principalmente nos seguintes temas: Sistema de Informação Geográfica (SIG); Sensoriamento remoto; Diagnósticos Ambientais em Bacias Hidrográficas; Degradação e Impactos Ambientais. Grupo de pesquisa - GRUPO DE ESTUDO E PESQUISA DOS DESASTRES NATURAIS - GEDEN.

Publicado

01-02-2018

Número

Sección

Artigos - Cultura, práticas sociais, formação humana e desenvolvimento comunitário