Avaliação da qualidade da água de uma bacia hidrográfica urbana: estudo de caso bacia do rio Pinhalzinho II, Umuarama – PR

Autores/as

  • Natália Silva Daneluzzi Pós-graduanda em Gerenciamento de Recursos Hídricos na Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba - FUMEP
  • Vanessa Daneluz Gonçalves Universidade Estadual de Maringá/Departamento de Meio Ambiente
  • Regina Pinheiro de Freitas Universidade Estadual de Maringá/Departamento de Meio Ambiente

Palabras clave:

Gestão de recursos hídricos, Uso do solo, Formação Caiuá

Resumen

A bacia hidrográfica do rio Pinhalzinho II possui distintos tipos de uso e ocupação do solo. O uso urbano da cidade de Umuarama está situado na região de importantes nascentes. Diante do rápido desenvolvimento do município e da falta de informações sobre a qualidade da água na região, o levantamento de aspectos visuais e a estimativa dos parâmetros de qualidade da água foram realizados neste trabalho, sendo eles: coliformes totais e termotolerantes, temperatura, condutividade elétrica, pH, turbidez, OD, DBO, DQO, sólidos totais, fixos e voláteis. Este trabalho também teve como objetivo, avaliar a conformidade legal dos parâmetros de qualidade da água mensurados, quanto à legislação vigente e recomendações técnicas. A avaliação dos resultados permitiu identificar no manancial: trechos erodidos; cor aparente variável de marrom a cinza; 40%:53,3%:80%:100%, respectivamente, dos valores de DBO, turbidez, OD e pH em conformidade legal com a classe II de enquadramento; além de contaminação por coliformes termotolerantes; condutividade elétrica elevada; e DQO de até 77,33 mgL-1. As correlações entre OD e condutividade (r = - 0,73); DBO e OD (r = - 0,92); e DBO e condutividade (r = 0,80), sugerem estágio avançado de mineralização da matéria orgânica, em que, à medida que a DBO é exercida, há um consumo de OD e um aumento de condutividade. A correlação entre sólidos totais e turbidez (r = 0,94) sugere o predomínio dos sólidos na fração particulada. A sub-bacia avaliada apresentou indícios de poluição da água devido à urbanização, à elevada erodibilidade das margens diante da falta de vegetação e ao tipo de solo da região, oriundo dos arenitos de Formação Caiuá, que promovem assoreamento do canal.

Biografía del autor/a

Natália Silva Daneluzzi, Pós-graduanda em Gerenciamento de Recursos Hídricos na Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba - FUMEP

Graduanda em Engenharia Ambiental - UEM

Vanessa Daneluz Gonçalves, Universidade Estadual de Maringá/Departamento de Meio Ambiente

Possui graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (2007), orientada por Hélio Rodrigues dos Santos. Mestrado em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental pela Universidade Federal do Paraná (2011), orientado por Cristovão Vicente Scapulatempo Fernandes. Atualmente é Professora Assistente da Universidade Estadual de Maringá, leciona nos cursos de Engenharia Ambiental e Tecnologia em Meio Ambiente.

Regina Pinheiro de Freitas, Universidade Estadual de Maringá/Departamento de Meio Ambiente

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Paranaense (2001). Atualmente é técnico em laboratório da Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Biologia e Microbiologia, com ênfase em Meio Ambiente

Publicado

11-04-2019

Número

Sección

Relatos