Inventário da arborização urbana e descrição das características físicas das principais vias do setor central de Gurupi (TO)

Autores/as

  • Lucicléia Mendes de Oliveira Universidade Federal do Tocantins
  • André Ferreira dos Santos Universidade Federal do Tocantins
  • Patrícia Aparecida de Souza Universidade Federal do Tocantins
  • Marcos Giongo Universidade Federal do Tocantins

Palabras clave:

vegetação, calçadas verdes, planejamento

Resumen

Arborização urbana é um assunto que vem ganhando expressão atualmente por melhorar o aspecto estético do meio urbano, reduzir a poluição, trazer conforto térmico, especialmente em locais cujas temperaturas são elevadas. No entanto, é necessário fazer um planejamento adequado para haver a convivência harmônica entre vegetação e estrutura física urbana. O objetivo do trabalho foi realizar o inventário da arborização nas principais vias do setor central de Gurupi, Tocantins e diagnosticar os problemas decorrentes da arborização sem planejamento. O levantamento de dados em campo foi realizado de fevereiro a maio de 2014, utilizando como método o inventário do tipo censo, no qual foram levantadas as seguintes características das espécies arbóreas: altura total, altura da primeira bifurcação, circunferência a altura do peito, presença de injúrias, problemas com fiação elétrica, necessidade e intensidade de realização de podas ou não; e também as características das avenidas e ruas: largura de calçada, com ou sem pavimentação, danos causados às calçadas. Foram encontrados 1.942 indivíduos arbóreos, os quais são distribuídos entre 18 famílias e 52 espécies, sendo que 27 são exóticas e 25 nativas. A arborização analisada apresenta caráter pouco heterogêneo onde há predominância de Licania tomentosa (Benth). Fritsch e os indivíduos adultos em sua maioria (92,3%), estão localizados em calçadas pavimentadas, sendo, desses total, verificado que as raízes de 47,3% das árvores causavam algum tipo de dano. O uso de mudas de plantas mal conduzidas é um problema gravíssimo constatado pela altura da primeira bifurcação, bem como através do diâmetro à altura do peito, nas árvores adultas, o que reflete diretamente nos custos de manutenção com podas.

Biografía del autor/a

Marcos Giongo, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (2002) e mestrado em Manejo Florestal pela Universidade Federal do Paraná (2006), doutorado em Ciências Florestais pela Universidade Federal do Paraná (2010) e doutorado em Ambiente e Territorio pela Università degli Studi del Molise (UNIMOL) - Itália. Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Tem experiência em projetos de pesquisas nacionais e internacionais nas áreas de inventário, incêndio, manejo florestal (plantações e áreas protegidas) e sensioramento remoto aplicada aos recursos naturais, atuando principalmente nos seguintes temas: inventário florestal, meio ambiente, incêndio florestal, planejamento florestal, economia e geoprocessamento.

Publicado

11-04-2019

Número

Sección

Artigos - Cultura, práticas sociais, formação humana e desenvolvimento comunitário