Estudo de Cinética de Fermentação Alcoólica por Células de Saccharomyces Cerevisiae em Mel Diluído

Autores

  • Neucinéia Vieira Chagas UNICENTRO
  • Marcos Roberto da Rosa UNICENTRO
  • Ana Heloisa dos Reis UNICENTRO
  • Yohandra Reyes Torres UNICENTRO
  • Julio Murilo Trevas dos Santos UNICENTRO
  • Maurício Rigo UNICENTRO

Palavras-chave:

fermentação alcoólica em batelada, levedura, mel

Resumo

Este trabalho teve como objetivo acompanhar a cinética de fermentação alcoólica de mel diluído em condições de temperatura e pH constantes, porém em meios com composições distintas, estéreis e não estéreis. As fermentações foram acompanhadas por pesagens para determinar indiretamente a massa de CO

2 produzida durante o processo. Os conjuntos de frascos Erlenmeyer nº1 e n°2, que continham a mesma composição nutricional, mas se diferenciam pelo fato de o conjunto n°2 não ser esterilizado, apresentaram a mesma resposta de produção de CO2 no ensaio em batelada. A composição nutricional do meio do conjunto de frasco n°3 diferenciava-se por ser mais pobre em nutrientes do que a do conjunto de frascos n°1 e n°2. Este procedimento foi adotado para verificação de qual meio resultaria em melhores resultados. A fermentação de mel diluído, por células de Saccharomyces cerevisiae, nos conjuntos de frascos n°1 e n°2 em relação ao n°3, teve aumento da velocidade de conversão de substrato a etanol e CO2 de mais de 60 % durante todo o curso da fermentação. A velocidade de conversão do substrato em CO2 foi praticamente igual nos conjuntos de frascos nº1 e nº2 durante a fase exponencial da fermentação, ressaltando que não houve alterações consideráveis em meios submetidos à esterilização ou não. O meio nutriente do conjunto de frascos nº3, específico para produção de hidromel, mostrou-se mais lento que os outros dois conjuntos podendo apresentar este comportamento devido ao fato de possuir um meio nutriente mais pobre em sais que os outros conjuntos.

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Publicado

21-04-2010

Edição

Seção

Artigos