Aceitabilidade de grãos cultivados com cogumelo Agaricus brasiliensis por aves silvestres e detecção de coccídeos em passeriformes
Palavras-chave:
Agaricus brasiliensis, micélio, enriquecimento protéico, aves, aceitabilidade.Resumo
O cogumelo comestível
Agaricus brasiliensis (=A. blazei, A. subrufescens) produz polissacarídeos com importante atividade imunoestimulante e que estão presentes no corpo de frutificação, micélio e no caldo de cultivo. O objetivo deste trabalho foi verificar a aceitabilidade de grãos cultivados com micélio do cogumelo A. brasiliensis por aves silvestres de diferentes espécies. Um segundo objetivo foi verificar a presença de coccídeos nestas aves e o efeito da ingestão dos grãos cultivados frente a estes parasitas. Os grãos foram umedecidos, esterilizados, inoculados com suspensão de micélio e cultivados durante dezoito dias. As aves, apreendidas pela Força Verde da Polícia Militar do Paraná devido ao tráfico animal, ficaram alojadas no Serviço de Atendimento de Animais Selvagens da UNICENTRO. O grupo era composto de aves das ordens Psitaciforme (dois papagaios) e Columbiforme (um pombo) que receberam o alimento em forma de mandolates; e Passeriforme (10 aves) que ingeriram os grãos cultivados na forma moída durante dez a vinte dias. Foram verificadas excelente aceitabilidade e ingestão dos grãos cultivados com o cogumelo por todas as aves testadas. Coccídeos foram detectados em pequeno número nos passeriformes. A ingestão dos grãos fermentados durante vinte dias pelas aves resultou em pequena redução quanto ao número de coccídeos nestas aves. Novos experimentos estão sendo realizados com um número maior de aves domésticas com inoculação de coccídeos para verificar o potencial antiparasitário do cogumelo.
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