Análise de trilha em caracteres de clones de batata-doce visando rendimento em etanol

Autores

  • Thiago Magalhães de Lazari Faculdade Católica do Tocantins
  • Márcio Antônio da Silveira Universidade Federal do Tocantins
  • Daisy Parente Dourado Faculdade Católica do Tocantins
  • Flávia Fernandes Ribeiro de Miranda Faculdade Católica do Tocantins
  • Cid Tacaoca Muraishi Faculdade Católica do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.5935/PAeT.V7.N2.05

Palavras-chave:

Ipomoea batatas, bioenergias, correlação genética, produção de álcool

Resumo

Desenvolver novos produtos é uma prática imprescindível para as empresas, o que torna indispensáveis estudos que busquem encontrar novas formas de uso de matérias primas dentro do mercado dos biocombustíveis. A batata-doce é uma hortaliça de grande potencial energético, e pode ser utilizada diretamente para a produção de etanol. Foi conduzido um experimento em condições de campo na Estação Experimental da Universidade Federal do Tocantins em Palmas, com o objetivo de estimar as correlações genotípicas, fenotípicas, ambientais e efeitos diretos e indiretos de coeficientes de trilha no rendimento de etanol. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado representado por 100 tratamentos (clones de batata-doce) em três repetições. As características estudadas foram matéria seca, produtividade, teor de amido e produção de etanol. As correlações genotípicas apresentaram igual sinal e, na maior parte dos casos, valores superiores às suas correspondentes correlações fenotípicas, indicando que a expressão fenotípica é diminuída ante as influências do ambiente. A seleção de plantas com elevados índices de matéria seca possibilitaria o melhoramento indireto para materiais com elevada produção em etanol.

Biografia do Autor

Thiago Magalhães de Lazari, Faculdade Católica do Tocantins

Eng. Agr. M. Sc., Pesquisador e Professor do Curso de Agronomia da Faculdade Católica do Tocantins

Márcio Antônio da Silveira, Universidade Federal do Tocantins

Professor e Pesquisador da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Departamento de Sistemas de Produção de Energia a partir de fontes renováveis – LASPER

Daisy Parente Dourado, Faculdade Católica do Tocantins

Acadêmica do curso de Agronomia da Faculdade Católica do Tocantins.

Flávia Fernandes Ribeiro de Miranda, Faculdade Católica do Tocantins

Eng. Agr. M. Sc., Pesquisadora e Professora do Curso de Agronomia da Faculdade Católica do Tocantins

Cid Tacaoca Muraishi, Faculdade Católica do Tocantins

Eng. Agr. D. Sc., Pesquisador e Professor do Curso de Agronomia da Faculdade Católica do Tocantins. Coordenador da Câmera de Agronomia pelo CREA-TO.

Referências

BOMFORD, M.; SILVERNAIL, T. Can Sweet Sorghum and Sweetpotato Ethanol Contribute to Self-Sufficiency of Small Farms? Kentucky State University Land Grant Program 400 East Main Street, Frankfort KY 4060, 2010.

CARVALHO, C. G. P.; OLIVEIRA, V. R.; CRUZ, C. D. Análise de trilha sob multicolinearidade em pimentão. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.34, n.4, p., abr , 603-613 (1999) .

CARVALHO, F. I. F; LORENCETTI, C.; BENIN, G. Estimativas e implicações da correlação no melhoramento vegetal. Pelotas: UFPel, 2004. 142p.

CAVALCANTE, J. T., FERREIRA P. V., SOARES, L., BORGES, V., SILVA, P. P., SILVA, J. W. Análise de trilha em caracteres de rendimento de clones de batatadoce (Ipomoea batatas (L.) Lam). Acta Scientiarum Agronomy, v. 28, n. 2, p. 261-266, 2006.

CEREDA, M. P.; WOSIACK, G.; CONCEIÇÃO, F. A. D. Caracterização físico-químico e reológica de cultivares de batata-doce (Ipomoea batatas (L.) Lam.). Ciência e Tecnologia de Alimentos, v. 5, n. 2, p. 61-77, 1985.

CRUZ, C. D.; CARNEIRO, P. C. S. Modelos biométricos aplicados ao melhoramento genético. Viçosa: UFV, 2003. v.2, 585p.

CRUZ, C. D. Programa GENES: Biometria. Editora UFV. Viçosa, MG, 2006. 382 p.

DAM, J. V.; JUNGINGER, M.; FAAIJ. A. P. C. From the global efforts on certification of bioenergy towards an integrated approach based on sustainable land use planning. Renewable and Sustainable Energy Reviews. Volume 14, Issue 9, December 2010, Pages 2445-2472.

FALCONER, D. S. Introdução à genética quantitativa. Tradução de Silva MA. & Silva JC. Universidade Federal de Viçosa. Viçosa, Imprensa Universitária, 1987. 279p. (Original eminglês).

GOLDENBERG, J. B. El empleo de la correlation en el mejoramiento genetico de las plantas. Fitotecnia Latino Americana. v. 5, p. 1-8, 1968.

JOHNSON, H. W.; ROBINSON, H. F.; COMSTOCK, R. E. Genotypic and phenotypic correlations in soybeans and their implications in selection. Agronomy Journal, v. 47, p.477-483, 1955.

KOHLHEPP, G. Análise da situação da produção de etanol e biodiesel no Brasil. Estud. av. [online]. v.24, n.68, p. 223-253, 2010.

KUREK, A. J. et al. Análise de trilha como critério de seleção indireta para rendimento de grãos em feijão. Revista Brasileira de Agrociência, v. 7 n. 1, p. 29-32, 2001.

LOPES, F. S., RIBEIRO. H. Mapeamento de internações hospitalares por problemas respiratórios e possíveis associações à exposição humana aos produtos da queima da palha de cana-de-açúcar no estado de São Paulo. Revista Brasileira de Epidemiologia, v.9, n.2, p. 215-225, 2006.

LOPES, A. C. DE A.; VELLO, N. A.; PANDINI, F.; ROCHA, M. DE M.; TSUTSUMI, C. Y. Variabilidade e correlações entre caracteres em cruzamentos de soja. Scientia Agrícola, v.59, p. 341-348, 2002.

MARQUARDT, D. W. Generalized inverses, ridge regression, biased linear estimation and nonlinear estimation. Technometrics, Washington, v.13, p.591-612, 1970.

MARTINS, E. C. A. Variabilidade fenotípica e divergência genética em genótipos de batata doce no Estado do Tocantins. Dissertação de Mestrado (Agroenergia). Universidade Federal do Tocantins – UFT. Palmas – TO, 2010.

MIRANDA, J. E. C., CRUZ, C. D., PEREIRA, A. S. Análise de Trilha e divergência Genética de Cultivares e Clones de Batata-Doce. Revista Brasileira de Genética, v.11, 4, p. 881-892, 1988.

MOHAMMADI, S. A.; PRASANNA, B. M. Analysis of genetic diversity in crop plants – salient statistical tools and considerations. Crop Science, v.43, n. 4, p.1235-1248, 2003.

NETER, J. Applied linear statistical models. Homewood: Richard D. Irwin, 1974. 842p.

PEIXOTO, N.; MIRANDA, J. E. C. O cultivo da batata-doce em Goiás. Goiânia: EMGOPA-DDI, 1984. 24p. (EMGOPA, Circular técnica, 7).

ROESLER, P. V. S. O.; GOMES, S. D.; MORO, E.; KUMMER, A. C. B.; CEREDA, M. P. Produção e qualidade de raiz tuberosa de cultivares de batata-doce no oeste do Paraná. Acta Scientiarum Agronomy, v.30, p.117-122, 2008.

RIBEIRO JÚNIOR, J. I. Análises estatísticas no SAEG. Viçosa: UFV, 2001.

SILVA, F. M. Avaliação e seleção de clones de batata doce (Ipomoea batatas (L) Lam) quanto a produtividade e capacidade de bioconversão de amido em etanol, visando a implantação de mini-usinas sustentáveis. Dissertação de mestrado. Universidade federal do Tocantins – UFT. Palmas – TO, 2010.

SILVA, S. A. Análise de trilha para os componentes de rendimento de grãos em trigo. Bragantia, v. 64, p. 191-196, 2005.

SILVEIRA, M. A. et al., (Coord.). A cultura da batata-doce como fonte de matéria-prima para o etanol. Boletim Técnico UFT. Palmas - TO, 2008. 64 p.

Souza, Z. M.; Marques Júnior, J.; Pereira, G. T. Geoestatística e atributos do solo em áreas cultivadas com cana-de-açúcar. Ciência Rural, v.40, p.69-77, 2010.

VENCOVSKY, R.; BARRIGA, P. Genética biométrica no fitomelhoramento. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética, 1992.

Downloads

Publicado

18-12-2014

Edição

Seção

Artigos