Influência dos restos culturais de milho no desenvolvimento de plantas de milho e feijão

Autores

  • Raquel Marin Faculdade Assis Gurgacz
  • Claudia Tatiana Araujo da Cruz-Silva Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Edimar Paulo Gonçalvez Faculdade Assis Gurgacz
  • Clair Aparecida VIECELLI Faculdade Assis Gurgacz

DOI:

https://doi.org/10.5935/PAeT.V7.N1.10

Palavras-chave:

Alelopatia, Zea mays L., Phaseolus vulgaris L., casa de vegetação

Resumo

O milho (Zea mays L.) é uma planta da família Poaceae, cultivada em grande escala em todo Brasil, sendo este o seu terceiro maior produtor. O presente trabalho teve como objetivo testar em casa de vegetação os efeitos alelopáticos dos restos culturais de milho sobre seu próprio desenvolvimento e sobre o feijão (Phaseolus vulgaris L.). Os tratamentos foram constituídos de 0, 2, 4, 6 e 8 t ha-1 de restos culturais de milho, em cobertura, em vasos plásticos de 3L, preenchidos com terra vegetal, nos quais as sementes de milho ou feijão foram plantadas, totalizando 5 tratamentos com 4 repetições para cada espécie. Nas condições testadas, os resultados mostraram que os restos culturais do milho não induziram diferença estatística significativa no desenvolvimento do próprio milho. Para o feijão, o uso de 8 t ha-1 proporcionou maior crescimento da parte aérea comparado a testemunha. No crescimento da raiz não ocorreu interferência das concentrações testadas. Houve um menor desenvolvimento no número de folhas nas maiores concentrações (4, 6 e 8 t ha-1) quando comparadas a testemunha. Com base nestes resultados, pode-se dizer que os restos culturais de milho pode ser utilizado na agricultura como cobertura vegetal para semeadura de milho e feijão.

Biografia do Autor

Edimar Paulo Gonçalvez, Faculdade Assis Gurgacz

Agrônomo formado pela Faculdade Assis Gurgacz

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Publicado

03-07-2014

Edição

v. 7 n. 1 (2014)

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