Indução de resistência ao tombamento de plântulas de eucalipto pelo tratamento das sementes com quitosana
DOI:
https://doi.org/10.5777/paet.v5i2.1865Keywords:
fitopatologia, Rhizoctonia solani, Eucalyptus saligna.Abstract
O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do tratamento de sementes com o indutor de resistência quitosana sobre o tombamento de plântulas de Eucalyptus saligna, relacionando-os com a ação bioquímica e a resposta de defesa vegetal. O mesmo foi realizado na Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Câmpus Dois Vizinhos – PR, no ano de 2011. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado, com 4 repetições, sendo a unidade experimental composta por 25 sementes. Os tratamentos aplicados nas sementes foram as concentrações de 0,25; 0,5; 1,0 e 2,0% de quitosana e, a testemunha, utilizou-se somente imersão em água destilada. Posteriormente, as sementes tratadas foram semeadas em tubetes contendo o substrato inoculado com o fungo Rhizoctonia solani e mantidas em estufa por um período de 28 dias até a avaliação. Avaliou-se porcentagem de germinação, índice de velocidade de emergência, porcentagem de tombamento de pós-emergência, comprimento radicular, altura e massa da matéria fresca. As variáveis bioquímicas avaliadas foram: teor de proteínas, fenóis e a atividade da enzima fenilalanina amônia-liase (FAL). O tratamento das sementes de eucalipto com o uso de quitosana apresentou resultados favoráveis para índice de velocidade de emergência e maior comprimento radicular, entretanto, deve-se tomar cuidado com certas faixas de concentração que possam ser fitotóxicas. Ainda, as análises bioquímicas demonstraram expressiva atividade da enzima FAL, demonstrando a ativação do metabolismo de defesa vegetal pelo uso de quitosana.
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